Fluta como borboleta, ataca como abelha
Acabei de assistir ao documentário "Quando éramos reis" sobre a luta do George Foreman contra o Muhammad Ali no Zaire em 30 de outubro de 1974, promovido por Don King, com custo de 10 milhões de dólares patrocinado pelos cofres públicos do Zaire, numa empreitada megalomaníaca do governo do ditador Mobuto. Mas vou deixar os comentários políticos de lado.
Independentemente da figura do vendedor de churrasqueira elétrica, gosto do George Foreman, ele é um boxeador espetacular. Conheço bem mais sua biografia que a de Ali, sobretudo porque ele parou efetivamente de lutar em 1997. Ali deixou as luvas de lado em 1981 depois de perder um confronto para Trevor Berbick por nocaute.
A história de lutas de Foreman inclui além de uma derrota fatiguante a Evander Holyfield uma disputa contra Adílson Rodrigues Maguila em 1990, que ousou desafiar o campeão e foi derrubado no 2o assalto, num evento em Las Vegas.
Apesar de tudo isso, a biografia de Muhammad Ali extrapola os limites do quadrado do ringue. Ele se recusou a lutar no Vietnã, foi preso, converteu-se ao islamismo e solidificou-se como um ativista político do nível de seu mentor Malcom X. O próprio George Foreman classifica Ali como um deus, um boxeador que não colocou os pés sobre a lona de um ringue porque flutuou sobre o palco da luta.
Desculpa caro Foreman, mas ALI, BOUMA YE!!!
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