11.17.2004

Tô de saco cheio, muito de saco cheio. Não estou de bode, porque estar de bode significa ultrapassar os limites do tédio. Não, estou de saco cheio, cansado, puto da vida, nervoso e com dor no estômago. Cara, essas variações ridículas de humor são impossíveis de se entender. É, no mínimo, esdrúxulo uma pessoa não ter consistência alguma do momento de sua vida. E isso me faz pensar se vale a pena o mínimo de esforço que tenho feito ultimamente. Certas coisas definitivamente não valem a pestana contraída. Eu quero tomar uma cerveja e ficar tranquilo. E também tô com mó saudade de São Paulo e dos meus trutas e da minha família e de sair na Vila pra tomar uma cerva com o Marião, encontrar o Hamiltão, ligar pro Cássio pra contar as merdas da noite anterior, fazer um som entre amigos, ir no Fanra assistir a um show da banda do Alan, dar um churrasco em casa e ter todos os meus amigos ao meu lado, fazer planos profissionais com o Tche que nunca dão certo, ligar pro Fernando chamando ele pra uma balada e ouvir "não dá, to no escritório ainda", jogar uma sinucarias com o Léo, o Tito e o Mobi. What the hell mood swings just make me fucking sad. QUE MERDA, VIU.

Sem comentários: