Vai um poema, fazia tempo que não escrevia algo desse tipo.
Quand tu est la, j’suis ici
Et je tombe malheuresement
Quand tu m’amie, j’suis froid
Et mon lèvre se déplace pas
Quand tu essayes parler, je escute pas
Des mots sens pas
Mon coeur est fatingant et falible
9.20.2008
I can't believe it the way you look sometimes like a trampled flag on a city street. Esta é uma mensagem saudosista e revisitadora porque tenho certeza que posso contar com os meus amigos nos tempos mais difícies, árduos e áridos. Tenho duas contas de e-mail, uma delas mais recente e outra datada desde os primórdios da internet. Nessa conta, tenho mensagens de 2000, quando estava prestes a entrar na faculdade e Internet banda larga era só um sonho. Tenho e-mails trocados com as mais diferentes pessoas e vez ou outra gosto de ir lá, dar uma olhada nas conversas para tentar lembrar como estava meu estado de espírito, o que pensava e do que gostava. O mais velho que tenho é de 8 de fevereiro de 2000. É uma mensagem trocada com um tal Carlos que trabalhava para o Lagwagon. Ele estava a procura de vídeos da banda para compilar numa coletânea. Eu tinha um show em Campinas (aliás, eu ainda tenho esse registro em VHS, mas não tenho um videocassete para rodá-lo). É a única de 2000, por algum motivo todas as outras mensagens daquele ano foram apagadas e essa permaneceu. Do ano seguinte, são várias. Uma delas de uma namoradinha que tive quando eu tinha 17 anos e ela 15. Três anos depois de findo o pseudo relacionamento, ela me mandou uma mensagem de desculpas por ter acabado comigo.
Relações, mulheres e jornalismo
O engraçado é que a lembrança que tenho dessa passagem na minha vida é que eu tinha acabado com ela, ou melhor, que eu simplesmente parei de me importar e passei para outra "namoradinha de portão". Hoje isso não faz a menor diferença. Ela faz parte de uma memória interessante da minha vida, registrada ou recordada num e-mail escondido na caixa de entrada. Tem também alguns e-mails trocados com o Otto Gonzales, um espanhol que conheci em Nice. Em um deles, intitulado "viva el tequila" de 18 de fevereiro de 2001, ele diz que tinha ido na noite anterior ao Carnaval e que na próxima semana, ele e a namorada Cecília Ortiz iriam a Alicante, sua terra natal na Espanha para comemorar o aniversário. Devo ter trocado umas outras duas mensagens com ele e nunca mais, ficou também relegado a um e-mail das últimas páginas da caixa de entrada. Com a Cecília, até converso ainda, mas cada vez menos. As cartas online já foram muito mais freqüentes do que são agora. Está mais perto o dia de nos limitarmos a lembrar apenas dos aniversários até nos esquecermos completamente e restar apenas um antigo e-mail "empoeirado" no mundo virtual de uma página cuja senha se perdeu há tempos. Mais a frente na minha caixa de mensagens há uma entrevista que fiz com o jornalista Nahum Sirotsky, que vive entre Jerusalém e Tel Aviv. Com ele a única semelhança é a profissão. No final das contas, o que me pergunto é se o Nahum lá em Israel guarda mensagens antigas trocadas poucas vezes através desse computador com pessoas que não fazem a menor diferença, atualmente, na sua vida.
Relações, mulheres e jornalismo
O engraçado é que a lembrança que tenho dessa passagem na minha vida é que eu tinha acabado com ela, ou melhor, que eu simplesmente parei de me importar e passei para outra "namoradinha de portão". Hoje isso não faz a menor diferença. Ela faz parte de uma memória interessante da minha vida, registrada ou recordada num e-mail escondido na caixa de entrada. Tem também alguns e-mails trocados com o Otto Gonzales, um espanhol que conheci em Nice. Em um deles, intitulado "viva el tequila" de 18 de fevereiro de 2001, ele diz que tinha ido na noite anterior ao Carnaval e que na próxima semana, ele e a namorada Cecília Ortiz iriam a Alicante, sua terra natal na Espanha para comemorar o aniversário. Devo ter trocado umas outras duas mensagens com ele e nunca mais, ficou também relegado a um e-mail das últimas páginas da caixa de entrada. Com a Cecília, até converso ainda, mas cada vez menos. As cartas online já foram muito mais freqüentes do que são agora. Está mais perto o dia de nos limitarmos a lembrar apenas dos aniversários até nos esquecermos completamente e restar apenas um antigo e-mail "empoeirado" no mundo virtual de uma página cuja senha se perdeu há tempos. Mais a frente na minha caixa de mensagens há uma entrevista que fiz com o jornalista Nahum Sirotsky, que vive entre Jerusalém e Tel Aviv. Com ele a única semelhança é a profissão. No final das contas, o que me pergunto é se o Nahum lá em Israel guarda mensagens antigas trocadas poucas vezes através desse computador com pessoas que não fazem a menor diferença, atualmente, na sua vida.
9.16.2008
9.10.2008
Diante das demandas, pedidos e convocações por um post sobre boquete, vou me expressar através de imagens porque uma imagem diz mais que mil palavras!
Essas cinco cenas expressam não só o ato em si como toda a higiêne por trás de qualquer relação. É uma fixação antiga e católica de que o sexo é sujo. A pergunta que fica é a seguinte: Quão incômoda é a sensação de uma escova de dente blowing me? Deve ser mais eficaz e prazerosa quando hecho en una chica!
Essas cinco cenas expressam não só o ato em si como toda a higiêne por trás de qualquer relação. É uma fixação antiga e católica de que o sexo é sujo. A pergunta que fica é a seguinte: Quão incômoda é a sensação de uma escova de dente blowing me? Deve ser mais eficaz e prazerosa quando hecho en una chica!
9.09.2008
Fico a imaginar a serventia de um blog. Ainda mais de um blog morto por quase um ano. Fico ainda mais espantado quando ainda tem algum(a) louco(a) que perde o tempo vagando por esse espaço virtual. O engraçado é que esse visitante faz cobranças malucas. Pede para eu postar "coisas" sobre blowjob. Uma única vez escrevi algo parecido com isso mas nunca me ampliei no assunto. Esse blog não tem cara, nem linha editorial. Já serviu como espaço de lamentações, de críticas, de teatro e recentemente de resenhas musicais. É mais do que estranho alguém fazer pedidos que ganharam pouca musculatura nesse blog. Seja lá o que for e se não for, vou pensar na possibilidade. A única coisa que posso comentar é que descobri uma rede de blogs de pessoas comuns, como eu e você, que lançou um desafio de apresentar fotos nuas. Eu acho que essa exposição é demais. Ainda mais na Internet onde as fronteiras simplesmente não existem. Mas vale a pergunta: você toparia algo do tipo?
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