11.20.2004

Muito bem, são 4h08 da madrugada de sábado. Não estou bêbado, aliás, mais sóbrio impossível. Acabei de enviar uma matéria para edição sobre o jantar entre o presidente Lula e a bancada do PMDB no Senado. O jantar, que na verdade foi um churrasco na residência do ministro da Previdência, Amir Lando, terminou lá pelas 2 e tanto da manhã. Estou absurdamente casando, comecei a trabalhar às 11h da manhã de sexta-feira. Achei que seria um dia tranquilo, enganei-me, infelizmente.
Apesar de passar a vida esperando em portarias, consegui me divertir e tive a chance até de experimentar a carne do churrasco.
Bom, acho que é isso, melhor dormir cedo do que tarde, não é? Não tenho hora para acordar, portanto evitem de me ligar. Tentarei sonhar com qualquer coisa menos crise na base aliada e no PMDB. Nunca é demais repetir, o rock não dá trégua.

11.17.2004

Tô de saco cheio, muito de saco cheio. Não estou de bode, porque estar de bode significa ultrapassar os limites do tédio. Não, estou de saco cheio, cansado, puto da vida, nervoso e com dor no estômago. Cara, essas variações ridículas de humor são impossíveis de se entender. É, no mínimo, esdrúxulo uma pessoa não ter consistência alguma do momento de sua vida. E isso me faz pensar se vale a pena o mínimo de esforço que tenho feito ultimamente. Certas coisas definitivamente não valem a pestana contraída. Eu quero tomar uma cerveja e ficar tranquilo. E também tô com mó saudade de São Paulo e dos meus trutas e da minha família e de sair na Vila pra tomar uma cerva com o Marião, encontrar o Hamiltão, ligar pro Cássio pra contar as merdas da noite anterior, fazer um som entre amigos, ir no Fanra assistir a um show da banda do Alan, dar um churrasco em casa e ter todos os meus amigos ao meu lado, fazer planos profissionais com o Tche que nunca dão certo, ligar pro Fernando chamando ele pra uma balada e ouvir "não dá, to no escritório ainda", jogar uma sinucarias com o Léo, o Tito e o Mobi. What the hell mood swings just make me fucking sad. QUE MERDA, VIU.

11.15.2004

Rivalidade

Não muito egoísta
Tampouco altivo
Não muito atento
Muito menos distraído
Não muito emocionante
Nem mais entediante

Simples rotina
Horas casadas
Metódico, ordenado, programático, pragmático, realista,
Menos objetivo.

Não muito sensível
Tampouco sem alma
Não muito viceral
Muito menos superficial
Não muito frio
Nem menos vibrante

Complexa pauta diária
Que avança em pequenos momentos
Desordenado, desregrado, desorganizado, desmedido
Menos subjetivo.

Só um pouco sentimental
Só um pouco, o suficiente
Só um pouco insípido.