10.01.2007

Eu sou jornalista. Trabalho no Palácio do Planalto fazendo a corbertura diária do G1, o site da TV Globo. Minhas atribuições são ficar atento aos passos do presidente da República, da chefe da Casa Civil, do ministro das Relações Institucionais, da Secretaria Geral e do Ministério das Relações Exteriores. Sou o que o jargão da cobertura de Brasília chama de "setorista do Palácio". Como fico fora da redação ou fora do "escritório", meus colegas de trabalho são profissionais de outros veículos (Globo, Folha, Estadão, Radiobras, Agência Leia, Record, SBT, Bandeirantes, CBN, Terra, etc etc).
O mais engraçado é que o ambiente, com cerca de 20 jornalistas, é dominado por gaúcho. É impressionante. Os três principais jornais (Globo, Folha e Estadão) têm "setoristas" gaúchos, aliás gaúchas. Existem apenas dois paulistas, eu e o outro repórter do Globo (o jornal carioca é o único que engessa dois jornalistas aqui no Planalto). O restante é de outros estados (Santa Catarina, Rio de Janeiro, etc). Candangos e goianos são ampla minoria.
Aqui se ouve sotaque de tudo quanto é lugar.

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