Em alguns momentos, poucos não muitos, gostaria de ser a pessoa mais truculenta do mundo. Como na música: "Eu prefiro me sentar, simplesmente fumar cigarros e ser aquele com a boca mais barulhenta e ter mente mais fechada do mundo". O problema é que não fumo.
Tango porteño
Recomendo a banda Gotan Project. São 10 pessoas no palco: programador eletrônico, quarteto de cordas, piano de cauda, violão e acordeon. Fantástico. Eles tocaram em bsb no domingo.
Explicação para o grupo que mistura tango com eletrônica: "We really wanted to explore both tango and folkloric music from Argentina a lot further than we had before," says parisian Philippe Cohen Solal . "That's why many of the tracks are really classically tango-orientated, very traditional patterns that people like (Anibal) Troilo would use."
No último disco, eles exploraram a mistura do tango com rap. Dois MCs buenarense foram chamados para a tarefa. Na apresentação de Brasília, os dois foram incorporados ao grupo através de telões. A combinação foi primorosa.
A banda tem três albuns Lunático (2006); Inspiración-Espiración (2004) e La Revancha del Tango (2001). São belíssimos.
6.18.2007
Vale a pena conferir:
http://www.dominiopublico.gov.br
É um site mantido pela Secretaria de Educação à Distância, do Ministério da Educação. Lá pode-se encontrar todas as obras em português de domínio público, além de Shakespeare em português e inglês, Júlio Verne em francês e inglês, Julio Cesar em latim, Honoré de Balzac em inglês e francês. É um acervo enorme que inclui ainda músicas eruditas, fotografias e pinturas.
Apesar dos boatos que circulam na Internet, o site não será desativado, como garantiu a assessoria da SED.
http://www.dominiopublico.gov.br
É um site mantido pela Secretaria de Educação à Distância, do Ministério da Educação. Lá pode-se encontrar todas as obras em português de domínio público, além de Shakespeare em português e inglês, Júlio Verne em francês e inglês, Julio Cesar em latim, Honoré de Balzac em inglês e francês. É um acervo enorme que inclui ainda músicas eruditas, fotografias e pinturas.
Apesar dos boatos que circulam na Internet, o site não será desativado, como garantiu a assessoria da SED.
6.12.2007
The Mix Up: A mistura da continuidade
O novo disco dos Beastie Boys a ser lançado em 26 de junho, “The Mix Up”, com a promessa de inovação, combina surpreendente com o “déjà vu”.
O álbum começa com conversas quase inaudíveis entre Mike D, Adrock, o percursionista Alfredo Ortiz e alguém chamado Tom. Mike D solicita o início da gravação. Adrock pede a Ortiz estabelecer o tempo da música, que responde: “I feel naked, brother”.
A primeira faixa “B for my Name” não tem nada de novo. E muito por conta do teclado de MoneyMark. Inspirada no acid jazz de Jimmy Smith, ela sobre, até a exaustão, da mesmice. Se Mark Nishita cansa a igualdade na primeira, na segunda “14th St. Break” começa a aparecer alguma inovação. A guitarra de Adrock tem uma frase suave e “catchy” lembrando, talvez, James Brown em início de carreira.
O cool funk entra solto em “Suco de Tangerina”, homenagem ao Brasil, “Electric Worm”, “Freak Hijiki” e “The Melee". A primeira é uma música alegre para levantar o espírito de um final de tarde de sexta-feira. A segunda abaixa o volume, pára para pensar e prepara o ritmo novamente agitado com “Freak Hijiki”. “The Melee” chega ao auge, numa mescla adequada de tangerina com limão.
As músicas mais esquisitas do disco são “The Gala Event” e “Dramastically Different”. Ambas são sombrias. Na primeira, a guitarra é cheia de efeito. MoneyMark lança algumas notas pontuais. “The Gala Event” parece trilha sonora de algum episódio maluco de Perdidos no Espaço com terno Armani de US$ 2.000. A segunda está toda funkeada é como se os Beastie Boys estivessem tocando num barzinho do subúrbio de Nova Délhi. A guitarra está tão precisa que lembra uma cítara.
As melhores músicas do disco são “Off the Grid” e “Rat Cage”, justamente as duas que ganharam versões em vídeos, que foram feitos por MCA. Ambas são carregadas pelo baixo de Adam Yauch, no melhor estilo “Stand Together”, de “Check Your Head”. “Off the Grid” abusa de tão boa. Começa tranqüila, com um solinho limpo de guitarra. Dá até para se pensar num vocal agressivo estilo “Sabotage”. Vozes cairiam como uma luva em “Off the Grid”. “Rat Cage” começa com o baixo mal tocado e “trastejando”, jargão musical para o som metálico que sai das cordas. Parece que MCA não conseguiu tirar corretamente os harmônicos do instrumento. O proposital não funcionou, a impressão de um “lazy bass” sobressai-se na música. Se eles tentaram inovar e fazer um rock sem saber explicar foi nessas duas faixas.
“Cousin of Death” flerta com esquisitice e rock n roll. O baixo bem distorcido dança com o órgão. A guitarra é ardida e está escondida para não tirar as ondas do baixo. Se os ouvidos são exigentes, “The Mix Up” vale somente por essas três músicas.
O disco acaba com “The Kangaroo Rat”, a seqüência de “Cousin of Death”. Tem um começo óbvio, lembra “Shambala”, de “Ill Communication”, mas acaba por ganhar um ritmo mais acelerado. Infelizmente, ela fica perto de deslanchar e pára por aí.
O que se pode concluir é que Mike D conseguiu expandir seu conhecimento quadrado da bateria (talvez por conta da ajuda de Ortiz na percussão). Adrock sabe como ninguém usar o efeito “wah wah”. MCA é o responsável por carregar todas as músicas com o baixo. Mark Nishita poderia ter tentado ousar. Beira a mesmice.
Backstage
O trio nova-iorquino conseguiu extrapolar os limites da música escorando-se pelo seguinte tripé: talento, inovação e marketing. São pioneiros pelos seguintes fatores:
1) Com origem no punk rock, eram brancos a fazer hip hop;
2) Compuseram um disco (Paul’s Boutique) com bases inteiramente sampleadas, algo que hoje seria um projeto inviável pelo custo de direitos autorais;
3) Com Paul’s Boutique não atingiram as mesmas vendas astronômicas do primeiro álbum (Licensed to Ill), mesmo assim resolveram compor um álbum (Check Your Head) meclando faixas de rap, hardcore e instrumentais funkeadas-jazzísticas. Voltaram ao topo.
4) Organizaram cinco edições de um festival de conscientização para situação do Tibet: o Tibetan Freedom Concert. Na quarta edição, os shows ocorreram no mesmo 13 de junho em Amsterdam, Chicago/Wisconsin, Sydney, Tokyo
5) Lançaram em 2006 uma vídeo experimentação de um show em Nova York. O filme “Awesome I fucking shot that”, feito com a participação de 50 câmeras distribuídas pela platéia, recebeu prêmios.
Esses cinco pontos reforçam os quesitos talento e inovação do grupo. E foi graças a esse envolvimento e aos processos de public awareness que o grupo foi ganhando experiência no marketing. Logo depois de lançar o último álbum “To the 5 Boroughs”, anunciaram que retornariam às origens do rock e lançariam novamente um disco inteiramente instrumental, diferente e mais pesado do que já foi feito com “Check Your Head” e “Ill Communication” (1994). Isso instigou a curiosidade de fãs ao redor do mundo.
Em março e abril, os dois meses escolhidos para o trio realizar o media label do novo disco, frase de Mike D que grudou em todos os cantos foi: “É um disco diferente, não consigo descrevê-lo”.
“The Mix Up” “vazou”, numa ação meticulosa do trio, quase um mês antes da data oficial de lançamento 26 de junho. O resultado é um disco recheado pelo instrumentalismo inovador e atrevido dos Beastie Boys. Tem tudo para ser mais um disco aclamado. Mas esqueça de procurar com afinco as diferenças. It’s just another beastie plan!
O novo disco dos Beastie Boys a ser lançado em 26 de junho, “The Mix Up”, com a promessa de inovação, combina surpreendente com o “déjà vu”.
O álbum começa com conversas quase inaudíveis entre Mike D, Adrock, o percursionista Alfredo Ortiz e alguém chamado Tom. Mike D solicita o início da gravação. Adrock pede a Ortiz estabelecer o tempo da música, que responde: “I feel naked, brother”.
A primeira faixa “B for my Name” não tem nada de novo. E muito por conta do teclado de MoneyMark. Inspirada no acid jazz de Jimmy Smith, ela sobre, até a exaustão, da mesmice. Se Mark Nishita cansa a igualdade na primeira, na segunda “14th St. Break” começa a aparecer alguma inovação. A guitarra de Adrock tem uma frase suave e “catchy” lembrando, talvez, James Brown em início de carreira.
O cool funk entra solto em “Suco de Tangerina”, homenagem ao Brasil, “Electric Worm”, “Freak Hijiki” e “The Melee". A primeira é uma música alegre para levantar o espírito de um final de tarde de sexta-feira. A segunda abaixa o volume, pára para pensar e prepara o ritmo novamente agitado com “Freak Hijiki”. “The Melee” chega ao auge, numa mescla adequada de tangerina com limão.
As músicas mais esquisitas do disco são “The Gala Event” e “Dramastically Different”. Ambas são sombrias. Na primeira, a guitarra é cheia de efeito. MoneyMark lança algumas notas pontuais. “The Gala Event” parece trilha sonora de algum episódio maluco de Perdidos no Espaço com terno Armani de US$ 2.000. A segunda está toda funkeada é como se os Beastie Boys estivessem tocando num barzinho do subúrbio de Nova Délhi. A guitarra está tão precisa que lembra uma cítara.
As melhores músicas do disco são “Off the Grid” e “Rat Cage”, justamente as duas que ganharam versões em vídeos, que foram feitos por MCA. Ambas são carregadas pelo baixo de Adam Yauch, no melhor estilo “Stand Together”, de “Check Your Head”. “Off the Grid” abusa de tão boa. Começa tranqüila, com um solinho limpo de guitarra. Dá até para se pensar num vocal agressivo estilo “Sabotage”. Vozes cairiam como uma luva em “Off the Grid”. “Rat Cage” começa com o baixo mal tocado e “trastejando”, jargão musical para o som metálico que sai das cordas. Parece que MCA não conseguiu tirar corretamente os harmônicos do instrumento. O proposital não funcionou, a impressão de um “lazy bass” sobressai-se na música. Se eles tentaram inovar e fazer um rock sem saber explicar foi nessas duas faixas.
“Cousin of Death” flerta com esquisitice e rock n roll. O baixo bem distorcido dança com o órgão. A guitarra é ardida e está escondida para não tirar as ondas do baixo. Se os ouvidos são exigentes, “The Mix Up” vale somente por essas três músicas.
O disco acaba com “The Kangaroo Rat”, a seqüência de “Cousin of Death”. Tem um começo óbvio, lembra “Shambala”, de “Ill Communication”, mas acaba por ganhar um ritmo mais acelerado. Infelizmente, ela fica perto de deslanchar e pára por aí.
O que se pode concluir é que Mike D conseguiu expandir seu conhecimento quadrado da bateria (talvez por conta da ajuda de Ortiz na percussão). Adrock sabe como ninguém usar o efeito “wah wah”. MCA é o responsável por carregar todas as músicas com o baixo. Mark Nishita poderia ter tentado ousar. Beira a mesmice.
Backstage
O trio nova-iorquino conseguiu extrapolar os limites da música escorando-se pelo seguinte tripé: talento, inovação e marketing. São pioneiros pelos seguintes fatores:
1) Com origem no punk rock, eram brancos a fazer hip hop;
2) Compuseram um disco (Paul’s Boutique) com bases inteiramente sampleadas, algo que hoje seria um projeto inviável pelo custo de direitos autorais;
3) Com Paul’s Boutique não atingiram as mesmas vendas astronômicas do primeiro álbum (Licensed to Ill), mesmo assim resolveram compor um álbum (Check Your Head) meclando faixas de rap, hardcore e instrumentais funkeadas-jazzísticas. Voltaram ao topo.
4) Organizaram cinco edições de um festival de conscientização para situação do Tibet: o Tibetan Freedom Concert. Na quarta edição, os shows ocorreram no mesmo 13 de junho em Amsterdam, Chicago/Wisconsin, Sydney, Tokyo
5) Lançaram em 2006 uma vídeo experimentação de um show em Nova York. O filme “Awesome I fucking shot that”, feito com a participação de 50 câmeras distribuídas pela platéia, recebeu prêmios.
Esses cinco pontos reforçam os quesitos talento e inovação do grupo. E foi graças a esse envolvimento e aos processos de public awareness que o grupo foi ganhando experiência no marketing. Logo depois de lançar o último álbum “To the 5 Boroughs”, anunciaram que retornariam às origens do rock e lançariam novamente um disco inteiramente instrumental, diferente e mais pesado do que já foi feito com “Check Your Head” e “Ill Communication” (1994). Isso instigou a curiosidade de fãs ao redor do mundo.
Em março e abril, os dois meses escolhidos para o trio realizar o media label do novo disco, frase de Mike D que grudou em todos os cantos foi: “É um disco diferente, não consigo descrevê-lo”.
“The Mix Up” “vazou”, numa ação meticulosa do trio, quase um mês antes da data oficial de lançamento 26 de junho. O resultado é um disco recheado pelo instrumentalismo inovador e atrevido dos Beastie Boys. Tem tudo para ser mais um disco aclamado. Mas esqueça de procurar com afinco as diferenças. It’s just another beastie plan!
6.06.2007
Só um teaser. Acabei, neste exato momento, precisamente às 16h17 desta quarta-feira, 6 de junho, de ouvir as 12 faixas do novo disco dos Beastie Boys, The Mix Up. Está diferente. O disco está mais pesado, mas a sensação é que está mantido o espírito das outras músicas instrumentais que eles gravaram em Check Your Head (1992) e Ill Communication (1994), compiladas no The In Sound From The Way Out (1995).
De fato, ficou a frustração de não ouvir vocais. Mas algo se destaca e chama a atenção dos ouvidos: uma continuidade entre o final de uma faixa e o começo da próxima. Isso, porém, vou deixar para explorar numa resenha elaborada que planejo postar sobre o disco.
PS: A Internet é fantástica. O disco só será lançado oficialmente em 26 de junho.
De fato, ficou a frustração de não ouvir vocais. Mas algo se destaca e chama a atenção dos ouvidos: uma continuidade entre o final de uma faixa e o começo da próxima. Isso, porém, vou deixar para explorar numa resenha elaborada que planejo postar sobre o disco.
PS: A Internet é fantástica. O disco só será lançado oficialmente em 26 de junho.
5.29.2007
Eu tenho um sério problema em tomar decisões que afetam minha vida no longo prazo. Até agora, como diz um amigo meu, a minha vida foi resultado da própria inércia, ou seja, não precisei analisar com cautela e detalhe a decisão que tomaria. Elas foram vindo, foram vindo, mudei para Brasília, deixei de morar sozinho, fui morar com quatro camaradas, troquei de emprego, fiquei puto, troquei de emprego novamente, mudei de casa, passei a morar com três camaradas. Mas, agora, a partir do ano que vem, as coisas não serão tão mais no automático e já estou antecipando sentimentos. Se já foi difícil me envolver em 24 parcelas para pagar meu carro, essa próxima decisão será ainda mais árdua. Enfim, já fui seis anos para trás. Que tal seis anos para frente?
Diálogo:
- I have this feeling inside that i wouldn't like me if i met me.
- It seems like a losing fight.
- If you can see thru my eyes then you'd believe me. The truth is that i'm overrated, I can't think straight I'm formulaic, the truth is that it's sad to say it, but you can't help me.
- I don't see you that way, I hear the words that you say, I just tell you that your heart's in the right place. It's the world that's confused and it's never too late to save a hopeless case.
- I've always known a ghost like me, can disappear in a moment, i'm my own worst casualty, everything i touch can get broken, the truth is that i'm self-destructive, i'm insecure, i'm out of focus, the truth is that i've had enough but you still help me.
- I don't see you that way, I hear the words that you say, I just tell you that your heart's in the right place. It's the world that's confused and it's never too late to save a hopeless case.
-You're giving me perspective, it's better than mine, and i'll still be defective and you're wasting your time.
Diálogo:
- I have this feeling inside that i wouldn't like me if i met me.
- It seems like a losing fight.
- If you can see thru my eyes then you'd believe me. The truth is that i'm overrated, I can't think straight I'm formulaic, the truth is that it's sad to say it, but you can't help me.
- I don't see you that way, I hear the words that you say, I just tell you that your heart's in the right place. It's the world that's confused and it's never too late to save a hopeless case.
- I've always known a ghost like me, can disappear in a moment, i'm my own worst casualty, everything i touch can get broken, the truth is that i'm self-destructive, i'm insecure, i'm out of focus, the truth is that i've had enough but you still help me.
- I don't see you that way, I hear the words that you say, I just tell you that your heart's in the right place. It's the world that's confused and it's never too late to save a hopeless case.
-You're giving me perspective, it's better than mine, and i'll still be defective and you're wasting your time.
5.24.2007
Balada da hora
patota reunida, é um dia especial
na casa do jesus, às duas da manhã
chama todo mundo, até os primos do alan
chegou o pessoal, todo mundo empolgado
rolando o som no talo aquele hardcore irado
e só pra quem não foi, que azar que você tem
balada como essa não vai ter ano que vem!
balada... da hora
a noite vai passando, seis horas da madruga
tomou banho de breja? balada,
se enxuga ninguém desanimando,
a galera não é fraquinha
todo mundo sossegado cantando na cozinha
se não tem o que fazer, relaxa não faz mal
chama o strike e puxa um coro de natal
vamo sair lá fora, galera tá descalça
é hora de rolar uma olimpíada sem calça!
balada... sem calça balada... da hora
patota reunida, é um dia especial
na casa do jesus, às duas da manhã
chama todo mundo, até os primos do alan
chegou o pessoal, todo mundo empolgado
rolando o som no talo aquele hardcore irado
e só pra quem não foi, que azar que você tem
balada como essa não vai ter ano que vem!
balada... da hora
a noite vai passando, seis horas da madruga
tomou banho de breja? balada,
se enxuga ninguém desanimando,
a galera não é fraquinha
todo mundo sossegado cantando na cozinha
se não tem o que fazer, relaxa não faz mal
chama o strike e puxa um coro de natal
vamo sair lá fora, galera tá descalça
é hora de rolar uma olimpíada sem calça!
balada... sem calça balada... da hora
5.23.2007
Full of myself when I was so full of shit
Tava sem fazer nada e resolvi remexer nos arquivos do GB. Encontrei mensagens de 12 de junho de 2001. Alguém se lembra da data, além do fato de ser dia dos namorados? A discussão, que envolvia todo mundo, era sobre a encheção de saco da Sofia. O climax foi um bate-boca entre eu e o Léo.
Eu fiz um texto arrogante para defender o direito da guriazinha se expressar e condenar todos os que a atacavam. O Léo me criticou por entender que eu demonstrei certo grau de hipocrisia, afinal, eu falava algo e escrevia outra.
Depois de seis anos (áfe) da treta, lendo com calma e sem paixão. Li meus textos enchendo meus olhos da soberba nojenta e injusta que pesaram nas minhas palavras. Impressionante. Eu sempre achei injusto quando as pessoas falavam que, em determinados momentos, eu era arrongante além da conta, mas lendo essa discussão percebi que exerci a arrogância ao extremo e pra caralho.
Acho que melhorei, mas ainda recorro à soberba, sobretudo quando me auto-elogio. Isso deve ser realmente chato. Eu imagino quão chato e presunçoso sou.
A tensão termina com um comentário do Cássio que segue abaixo:
"eu tinha escrito uma mensagem enorme sobre as ultimas mensagens do tiago e do léo, mas achei melhor não escrever aqui. vou me limitar a dizer que não acho nenhum dos dois hipócrita. vocês dois sabem o que acham um do outro, o que concordam e discordam sobre suas personalidades. vocês não são melhores amigos e nunca disseram que eram, nem agiram como tal. vocês se relacionam um com o outro conforme a liberdade que se dão, vcs são amigos até onde querem ser amigos um do outro. e é isso aí. posso estar fazendo uma puta burrada de me meter, mas vcs dois são importantes pra caralho na minha vida e eu não curto esse clima que tá rolando. a meu ver, é bem simples, vcs dois não são super-hiper-compatíveis, têm seus pontos em comum e suas discordâncias. pronto. repetindo, posso estar fazendo besteira de me intrometer, mas juro que só quis ajudar. desculpem aí vcs 2 se eu falei bosta. de verdade. té+ eu"
Tudo isso pra dizer que seis anos se passaram... Acho que acabei de fazer um mea culpa.
Tava sem fazer nada e resolvi remexer nos arquivos do GB. Encontrei mensagens de 12 de junho de 2001. Alguém se lembra da data, além do fato de ser dia dos namorados? A discussão, que envolvia todo mundo, era sobre a encheção de saco da Sofia. O climax foi um bate-boca entre eu e o Léo.
Eu fiz um texto arrogante para defender o direito da guriazinha se expressar e condenar todos os que a atacavam. O Léo me criticou por entender que eu demonstrei certo grau de hipocrisia, afinal, eu falava algo e escrevia outra.
Depois de seis anos (áfe) da treta, lendo com calma e sem paixão. Li meus textos enchendo meus olhos da soberba nojenta e injusta que pesaram nas minhas palavras. Impressionante. Eu sempre achei injusto quando as pessoas falavam que, em determinados momentos, eu era arrongante além da conta, mas lendo essa discussão percebi que exerci a arrogância ao extremo e pra caralho.
Acho que melhorei, mas ainda recorro à soberba, sobretudo quando me auto-elogio. Isso deve ser realmente chato. Eu imagino quão chato e presunçoso sou.
A tensão termina com um comentário do Cássio que segue abaixo:
"eu tinha escrito uma mensagem enorme sobre as ultimas mensagens do tiago e do léo, mas achei melhor não escrever aqui. vou me limitar a dizer que não acho nenhum dos dois hipócrita. vocês dois sabem o que acham um do outro, o que concordam e discordam sobre suas personalidades. vocês não são melhores amigos e nunca disseram que eram, nem agiram como tal. vocês se relacionam um com o outro conforme a liberdade que se dão, vcs são amigos até onde querem ser amigos um do outro. e é isso aí. posso estar fazendo uma puta burrada de me meter, mas vcs dois são importantes pra caralho na minha vida e eu não curto esse clima que tá rolando. a meu ver, é bem simples, vcs dois não são super-hiper-compatíveis, têm seus pontos em comum e suas discordâncias. pronto. repetindo, posso estar fazendo besteira de me intrometer, mas juro que só quis ajudar. desculpem aí vcs 2 se eu falei bosta. de verdade. té+ eu"
Tudo isso pra dizer que seis anos se passaram... Acho que acabei de fazer um mea culpa.
5.16.2007
Ontem, os Beastie Boys disponibilizaram um vídeo/ensaio de "The Grid", uma das músicas do novo álbum "The Mix-Up". Como prometido e antecipado, ela soa diferente (mas não muito) de todas as instrumentais já gravadas por eles. A música começa "grooveada" com os teclados de MoneyMark e uma linha de baixo marcada, nada diferente das diversas músicas de "In Sound From the Way Out" (lembrando, inclusive, Ricky's Theme). A música começa a ganhar corpo com a bateria, uma linha de baixo estilo baladinha Red Hot Chilli Peppers e, sobretudo, com a guitarra limpa, sem o tradicional efeito wah-wah que o AdRock adora usar.
A música é milimétrica. Tem um minuto de introdução e um minuto de um groove-jazz de ambiente. É quando uma parada e uma virada solo na bateria de Mike D entram para marcar a diferença. A guitarra rápida não fica completamente distorcida; são notas bem agudas com um flanger sutil que carregam as ondas sonoras. O peso da música, como é de praxe nos Beastie Boys, é dado pelo baixo. Não chega a ser um rock n roll mas é definitivamente mais pesado, como um encontro entre"Sabotage" e "Groove Holmes". Por alguns segundos parece "The Strokes"...
Ou seja "The Grid" nasce de mais um experimento dos Bboys. A música sintetiza o que "The Mix-Up" vem para ser: um álbum instrumental experimentalmente mais pesado no melhor estilo laboratorial dos Beastie Boys.
É claro que, apesar de uma boa composição, é frustrante não vir acompanhada de vocais, de letras bem rimadas e um rap agitado. De fato, fica um gosto de "quero mais" o mesmo que surgiu quando "Hello Nasty", de 1998, trouxe apenas hip hop, uma bossa/mpb em inglês e nada de instrumental grooveado, nem hardcore, que davam o sabor adicional de "Check Your Head", de 1992, e "Ill Communication", de 1994.
Ou seja, mal posso esperar por 26 de junho, data oficial para o lançamento de "The Mix-Up".
Abaixo segue a lista das 12 músicas do disco.
1. B For My Name
2. 14th St. Break
3. Suco De Tangerina
4. The Gala Event
5. Electric Worm
6. Freaky Hijiki
7. Off The Grid
8. The Rat Cage
9. The Melee
10. Dramastically Different
11. The Cousin Of Death
12. The Kangaroo Rat
PS: No site oficial (www.beastieboys.com), além de uma série de informações sobre as gravações é possível ouvir previews das 12 faixas. Fantástico.
A música é milimétrica. Tem um minuto de introdução e um minuto de um groove-jazz de ambiente. É quando uma parada e uma virada solo na bateria de Mike D entram para marcar a diferença. A guitarra rápida não fica completamente distorcida; são notas bem agudas com um flanger sutil que carregam as ondas sonoras. O peso da música, como é de praxe nos Beastie Boys, é dado pelo baixo. Não chega a ser um rock n roll mas é definitivamente mais pesado, como um encontro entre"Sabotage" e "Groove Holmes". Por alguns segundos parece "The Strokes"...
Ou seja "The Grid" nasce de mais um experimento dos Bboys. A música sintetiza o que "The Mix-Up" vem para ser: um álbum instrumental experimentalmente mais pesado no melhor estilo laboratorial dos Beastie Boys.
É claro que, apesar de uma boa composição, é frustrante não vir acompanhada de vocais, de letras bem rimadas e um rap agitado. De fato, fica um gosto de "quero mais" o mesmo que surgiu quando "Hello Nasty", de 1998, trouxe apenas hip hop, uma bossa/mpb em inglês e nada de instrumental grooveado, nem hardcore, que davam o sabor adicional de "Check Your Head", de 1992, e "Ill Communication", de 1994.
Ou seja, mal posso esperar por 26 de junho, data oficial para o lançamento de "The Mix-Up".
Abaixo segue a lista das 12 músicas do disco.
1. B For My Name
2. 14th St. Break
3. Suco De Tangerina
4. The Gala Event
5. Electric Worm
6. Freaky Hijiki
7. Off The Grid
8. The Rat Cage
9. The Melee
10. Dramastically Different
11. The Cousin Of Death
12. The Kangaroo Rat
PS: No site oficial (www.beastieboys.com), além de uma série de informações sobre as gravações é possível ouvir previews das 12 faixas. Fantástico.
5.05.2007
Como estou no assunto resenhas musicais. Vou fazer uma crítica da crítica. Ontem li duas análises do último disco do Lifetime, lançado em 6 de fevereiro deste ano pouco menos de 10 anos depois Jersey's Best Dancer.
Fiquei incomodado com ambas exaltarem o fato de a banda ter conseguido "agradar" os fãs por não ter inovado em nada. O disco, segundo dizem os autores, é a sequência do anterior, que poderia ter sido lançado no ano seguinte. Não faria qualquer diferença. Não parece que se passaram dez anos, tampouco que é um disco de "reunião".
"It's almost ridiculous how tight, undeniably catchy and compelling the Lifetime crew sounds ten years, some marriages, and a Ph.D. after the fact", escreve Corey Apar, do site Allmusic.
As críticas caminham através da exaltação e escondem que Lifetime, o disco, como sequência é mediocre. Nem muito bom, nem muito ruim. É um disco de hardcore que poderia ter sido composto por qualquer uma das bandas que estava em alta no cenário de 1997, ano de lançamento de Jersey's Best Dancer.
O ponto positivo é que Ari Katz e grupo não se renderam aos ventos emo que cansaram os ouvidos de qualquer "moleque" de 16 anos. A banda foi genuína, mas passou longe do genial Hello Bastards. É isso: o reunion album Lifetime é só a sequência. Nem parece que o álbum trocou...
Fiquei incomodado com ambas exaltarem o fato de a banda ter conseguido "agradar" os fãs por não ter inovado em nada. O disco, segundo dizem os autores, é a sequência do anterior, que poderia ter sido lançado no ano seguinte. Não faria qualquer diferença. Não parece que se passaram dez anos, tampouco que é um disco de "reunião".
"It's almost ridiculous how tight, undeniably catchy and compelling the Lifetime crew sounds ten years, some marriages, and a Ph.D. after the fact", escreve Corey Apar, do site Allmusic.
As críticas caminham através da exaltação e escondem que Lifetime, o disco, como sequência é mediocre. Nem muito bom, nem muito ruim. É um disco de hardcore que poderia ter sido composto por qualquer uma das bandas que estava em alta no cenário de 1997, ano de lançamento de Jersey's Best Dancer.
O ponto positivo é que Ari Katz e grupo não se renderam aos ventos emo que cansaram os ouvidos de qualquer "moleque" de 16 anos. A banda foi genuína, mas passou longe do genial Hello Bastards. É isso: o reunion album Lifetime é só a sequência. Nem parece que o álbum trocou...
5.04.2007
A crítica nacional de música é bem pouco difundida. De fato existem apenas dois que fazem com algum interesse análise de música no Brasil, Álvaro Pereira Júnior (Folha e TV Globo) e Lúcio Ribeiro (iG). O problema é que fazem uma crítica setorizada que se baseia no modo inglês de escrever sobre música. Exaltam apenas um estilo musical, uma única maneira de fazer rock n roll, endeusam os novos artistas, rotulam de novidades releituras e dificilmente recorrem à história da música para fortalecer suas críticas. Entre os dois prefiro o Álvaro. Seus textos são mais sóbrios, sem extensos adjetivos e pouca exaltação groupie de bandas, como é o caso do Lúcio Ribeiro.
O problema é que ambos baseiam-se em bandas que fazem o line-up do Coachella para ouvir, comparar e analisar o mercado fonográfico internacional e alternativo, com o olho inglês da história. Arcade Fire, Fratellis, Arctic Monkeys, Kaiser Chiefs e afins são as favoritas. Fato é que festivais de grande porte nos Estados Unidos não rendem lucros se o headliner não for grandes bandas como Red Hot Chilli Peppers, a reunião do Rage Against the Machine e a Bjork (em menor escala). O Coachella não é alternativo, não é indie. O Coachella é mainstream com máscara indie porque a América, sobretudo a indústria fonográfica, sabe muito bem criar simulacros para vender ídolos os cools indies!
O problema é que ambos baseiam-se em bandas que fazem o line-up do Coachella para ouvir, comparar e analisar o mercado fonográfico internacional e alternativo, com o olho inglês da história. Arcade Fire, Fratellis, Arctic Monkeys, Kaiser Chiefs e afins são as favoritas. Fato é que festivais de grande porte nos Estados Unidos não rendem lucros se o headliner não for grandes bandas como Red Hot Chilli Peppers, a reunião do Rage Against the Machine e a Bjork (em menor escala). O Coachella não é alternativo, não é indie. O Coachella é mainstream com máscara indie porque a América, sobretudo a indústria fonográfica, sabe muito bem criar simulacros para vender ídolos os cools indies!
4.25.2007
Hoje publiquei matéria sobre a turnê do Less than Jake no Brasil com uma entrevista com o Roger, baixista e vocalista da banda. Como não usei grande parte do material da entrevista, vou postá-la aqui em forma pingue-pongue. A entrevista foi feita pelo telefone. Eu, em Brasília, o Roger, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
E aí, Roger, tudo bem?
Tudo. Estou um pouco cansado, dormi muito pouco.
Chegou no Brasil hoje?
Sim, hoje de manhã. Vim ontem de noite da Florida.
Qual é a expectativa de tocar no Brasil pela primeira vez?
Parece demais. Nós nunca tivemos oportunidade de vir pro Brasil. Nunca ninguém nos chamava para vir. Estávamos procurando alguém para vir porque a gente sempre toca na Inglaterra, no Japão e nunca no Brasil. Todo mundo que a gente conversava falava que era demais. A gente só estava esperando o nosso tempo chegar.
Antes de começarmos a entrevista, gostaria de saber como você aprendeu a falar português?
Eu nasci nos Estados Unidos, mas os meus pais são de Porto Alegre. Nasci falando português. Eu estou sem prática e às vezes fica difícil falar e entender, mas toda minha vida falo português.
E como você entrou para o Less than Jake?
Eu entrei na Universidade da Florida, que fica em Gainesville, para estudar e eu conheci o Chris (Demakes, guitarrista). Ele tinha uma bandinha, e eu tocava guitarra. Ele me convidou para fazer um barulhinho. Comecei a tocar na mesma semana. Foi quando o Chris me disse: “Não estamos afim do baixista, você vai comprar um baixo e entrar para a banda”. Eu disse: “Vou tentar”. E começamos a tocar bastante, em clubs por toda a Florida. Depois começamos a viajar. Em, 1995 quando eu sai do colégio (faculdade) fizemos os primeiros contratos de disco fizemos o “going on tour”.
Você chegou a se formar na Universidade?
Não cheguei nem perto.
E qual curso você estudou?
Química, mas trocar pelo baixo foi a escolha melhor.
E como você acha que os brasileiros vão reagir ao show do Less than Jake?
Eu conversei com os amigos do Nofx e eles disseram que o Brasil é uma loucura, todo mundo é feliz. Acho que vai ser legal, nós tenta ter comprometimento com o público e sabemos que eles vão deixar os problemas em casa. Vai encaixar o jeito nosso com as pessoas, para nós tentar se divertir.
Vocês prepararam alguma coisa específica para os fãs brasileiros?
Especifica não. Eu estava pensando em cantar em português, para dar idéia de que eu sei falar português.
E o set list do show vai ser baseado em qual álbum?
Vai ser misturado. Não vai ser só do disco mais novo, não, vai ter mistura. Tem mais de 130 sons que sabemos tocar.
Como no show que vai ser feito em Londres em setembro desse ano?
Esse show dos seis discos a gente já fez na Flórida. Levou uma semana para a gente ensaiar tudo. Tinha aqueles letras que faz anos que a gente não tocava e nem se lembrava mais. Agora temos 130 sons ensaiados. E está bem gozado, agora a gente lembra de tudo, podemos tocar qualquer coisa. Eu agora sinto que bateu a realidade, que estamos juntos há 15 anos. Tudo isso aconteceu.
E como você recebeu a história da Kerrang de colocar o Hello Rockview na lista dos discos mais importantes da história do punk rock?
A Kerrang sempre tratou muito bem a gente.Os shows que a gente faz na Inglaterra são sensacionais e isso não aconteceu para nós em casa. Nós não estamos nessa lista nos Estaod Unidos. Não é considerado uma banda desse tamanho, o Less than Jake, em casa. A Inglaterra é legal. Lá, eles nunca tocaram tanto a gente nas rádios, não houve um forte trabalho de media label, como nos Estados Unidos. Então, quando vamos para lá parece que é uma banda nova e temos a oportunidade de aparecer bastante.
E como você compararia a sua expectativa sobre os brasileiros, quer dizer, eles vão ser mais parecidos com os americanos ou com os ingleses?
Como o público inglês e no Japão. Vai ser uma sensação de loucura, o pessoal lá é acelerado e tá sentindo a música. A turma vai dançar bem, também.
E o que seus amigos que já tocaram aqui disseram do Brasil?
Das gurias. Eu conversei também com o Bad Religion que é uma baita banda. A maioria dos amigos, ficam de boca aberta que a gente vai tocar no Brasil, quer dizer, o Brasil é tão enorme.
Você conhece alguma banda brasileira?
Não conheço, estou por fora das músicas de hoje. Estou escutando punk de 10 anos atrás.
Qual é o disco do Less than Jake favorito?
Ah essa é fácil. É o Anthem que o producer foi o Rob Cavallo, que gravou vários discos do Green Day. Ele tinha um estilo de fazer música e foi ajuntando as pessoas, falar junto, conversa aberta, ajudou o processo de criar o som. A gente morava na mesma casa em Los Angeles, gravando, sem outras pessoas por quase 2 meses.
E quem fazia maior zona na casa?
Ah essa é fácil. O Chris. Ele é uma loucura. Mas a gente se conhece bem, somos amigos e não tem problema?
E o qual sua relação com Gainesville e com Porto Alegre?
Para mim, Gainesville é uma cidade onde eu sai de morar com os pais e viver da musica, muitas antes do Less Than Jake. É uma cidade pequena. Quando a gente fica viajando por todo mundo, é bom voltar para Gainesville porque é uma cidadezinha tudo é quietinho. É calmo estar lá. Aqui em Porto Alegre, a minha mãe está comigo. Ela nasceu em Porto Alegre e foi em 1960 e poucos 1968 para os Estados Unidos. É difícil acreditar que estou voltando para onde começou tudo. Começando o tour em Porto Alegre, não pode ser mais especial!
E aí, Roger, tudo bem?
Tudo. Estou um pouco cansado, dormi muito pouco.
Chegou no Brasil hoje?
Sim, hoje de manhã. Vim ontem de noite da Florida.
Qual é a expectativa de tocar no Brasil pela primeira vez?
Parece demais. Nós nunca tivemos oportunidade de vir pro Brasil. Nunca ninguém nos chamava para vir. Estávamos procurando alguém para vir porque a gente sempre toca na Inglaterra, no Japão e nunca no Brasil. Todo mundo que a gente conversava falava que era demais. A gente só estava esperando o nosso tempo chegar.
Antes de começarmos a entrevista, gostaria de saber como você aprendeu a falar português?
Eu nasci nos Estados Unidos, mas os meus pais são de Porto Alegre. Nasci falando português. Eu estou sem prática e às vezes fica difícil falar e entender, mas toda minha vida falo português.
E como você entrou para o Less than Jake?
Eu entrei na Universidade da Florida, que fica em Gainesville, para estudar e eu conheci o Chris (Demakes, guitarrista). Ele tinha uma bandinha, e eu tocava guitarra. Ele me convidou para fazer um barulhinho. Comecei a tocar na mesma semana. Foi quando o Chris me disse: “Não estamos afim do baixista, você vai comprar um baixo e entrar para a banda”. Eu disse: “Vou tentar”. E começamos a tocar bastante, em clubs por toda a Florida. Depois começamos a viajar. Em, 1995 quando eu sai do colégio (faculdade) fizemos os primeiros contratos de disco fizemos o “going on tour”.
Você chegou a se formar na Universidade?
Não cheguei nem perto.
E qual curso você estudou?
Química, mas trocar pelo baixo foi a escolha melhor.
E como você acha que os brasileiros vão reagir ao show do Less than Jake?
Eu conversei com os amigos do Nofx e eles disseram que o Brasil é uma loucura, todo mundo é feliz. Acho que vai ser legal, nós tenta ter comprometimento com o público e sabemos que eles vão deixar os problemas em casa. Vai encaixar o jeito nosso com as pessoas, para nós tentar se divertir.
Vocês prepararam alguma coisa específica para os fãs brasileiros?
Especifica não. Eu estava pensando em cantar em português, para dar idéia de que eu sei falar português.
E o set list do show vai ser baseado em qual álbum?
Vai ser misturado. Não vai ser só do disco mais novo, não, vai ter mistura. Tem mais de 130 sons que sabemos tocar.
Como no show que vai ser feito em Londres em setembro desse ano?
Esse show dos seis discos a gente já fez na Flórida. Levou uma semana para a gente ensaiar tudo. Tinha aqueles letras que faz anos que a gente não tocava e nem se lembrava mais. Agora temos 130 sons ensaiados. E está bem gozado, agora a gente lembra de tudo, podemos tocar qualquer coisa. Eu agora sinto que bateu a realidade, que estamos juntos há 15 anos. Tudo isso aconteceu.
E como você recebeu a história da Kerrang de colocar o Hello Rockview na lista dos discos mais importantes da história do punk rock?
A Kerrang sempre tratou muito bem a gente.Os shows que a gente faz na Inglaterra são sensacionais e isso não aconteceu para nós em casa. Nós não estamos nessa lista nos Estaod Unidos. Não é considerado uma banda desse tamanho, o Less than Jake, em casa. A Inglaterra é legal. Lá, eles nunca tocaram tanto a gente nas rádios, não houve um forte trabalho de media label, como nos Estados Unidos. Então, quando vamos para lá parece que é uma banda nova e temos a oportunidade de aparecer bastante.
E como você compararia a sua expectativa sobre os brasileiros, quer dizer, eles vão ser mais parecidos com os americanos ou com os ingleses?
Como o público inglês e no Japão. Vai ser uma sensação de loucura, o pessoal lá é acelerado e tá sentindo a música. A turma vai dançar bem, também.
E o que seus amigos que já tocaram aqui disseram do Brasil?
Das gurias. Eu conversei também com o Bad Religion que é uma baita banda. A maioria dos amigos, ficam de boca aberta que a gente vai tocar no Brasil, quer dizer, o Brasil é tão enorme.
Você conhece alguma banda brasileira?
Não conheço, estou por fora das músicas de hoje. Estou escutando punk de 10 anos atrás.
Qual é o disco do Less than Jake favorito?
Ah essa é fácil. É o Anthem que o producer foi o Rob Cavallo, que gravou vários discos do Green Day. Ele tinha um estilo de fazer música e foi ajuntando as pessoas, falar junto, conversa aberta, ajudou o processo de criar o som. A gente morava na mesma casa em Los Angeles, gravando, sem outras pessoas por quase 2 meses.
E quem fazia maior zona na casa?
Ah essa é fácil. O Chris. Ele é uma loucura. Mas a gente se conhece bem, somos amigos e não tem problema?
E o qual sua relação com Gainesville e com Porto Alegre?
Para mim, Gainesville é uma cidade onde eu sai de morar com os pais e viver da musica, muitas antes do Less Than Jake. É uma cidade pequena. Quando a gente fica viajando por todo mundo, é bom voltar para Gainesville porque é uma cidadezinha tudo é quietinho. É calmo estar lá. Aqui em Porto Alegre, a minha mãe está comigo. Ela nasceu em Porto Alegre e foi em 1960 e poucos 1968 para os Estados Unidos. É difícil acreditar que estou voltando para onde começou tudo. Começando o tour em Porto Alegre, não pode ser mais especial!
4.11.2007
Depois de descobrir que fui extremamente injusto com "ninguém", estou arrependido. Este blog teve sim alguns visitantes nos últimos tempos. Pelo menos três. E digo pelo menos porque além da certeza de que entro aqui, outras duas pessoas deixaram um recadinho: a jups e a carol. Fantástico!
Agora, estou empolgado, estou a imaginar quantos errantes virtuais caminharam por essas bandas nos últimos tempos. Como um dos meus defeitos ou qualidades é a ambição, já estou a achar que periodicamente pessoas entram aqui, lêem meus textos, lêem as parcas poesias, lêem e me julgam. Afinal, não existe um só ser na terra alheio à inquisição, benfeitores ou mau caráteres, todos estão aptos, dispostos e, porquê não, contentes de lançar dúvidas, comentários sobre ao desencadeamento das minhas palavras.
Mas não vou gastar esse post para fazer um libelo contra o julgamento alhures. Vou sim saudar quem ainda perde tempo para entrar nesse blog. Beijos às duas!
E lembro ainda que daqui 18 dias, show do Less than Jake.
Obs: This is the old dude Harry j. Reinolds and you’re listening to LTJ!
Agora, estou empolgado, estou a imaginar quantos errantes virtuais caminharam por essas bandas nos últimos tempos. Como um dos meus defeitos ou qualidades é a ambição, já estou a achar que periodicamente pessoas entram aqui, lêem meus textos, lêem as parcas poesias, lêem e me julgam. Afinal, não existe um só ser na terra alheio à inquisição, benfeitores ou mau caráteres, todos estão aptos, dispostos e, porquê não, contentes de lançar dúvidas, comentários sobre ao desencadeamento das minhas palavras.
Mas não vou gastar esse post para fazer um libelo contra o julgamento alhures. Vou sim saudar quem ainda perde tempo para entrar nesse blog. Beijos às duas!
E lembro ainda que daqui 18 dias, show do Less than Jake.
Obs: This is the old dude Harry j. Reinolds and you’re listening to LTJ!
4.09.2007
Esse post é para as pessoas não ficarem por aí falando que morri. Até porque estou vivo. Até porque quase ninguém aparece nessa ilha virtual. E devo confessar que usar "ninguém" é uma ofensa ao ente "ninguém". O único que aparece por aqui sou eu quando não tenho absolutamente nada a fazer na Internet. Nada além de ser obrigado a ficar conectado, online, aguardando e aguardando o dia laborial se desenrolar até findar-se.
É o que faço agora. Estava sem nada a fazer quando resolvi por acaso entrar no blog do Mário Bortolotto e me encaminhar ao do Tche. Nada de nada. Vi um post sobre a Juliette Lewis, vi outro sobre uma idiossincrática rotina de um apartamento do centro de São Paulo. A rotina só é idiossincrática quando vivemos ela aos montes, repetindo cenas e cenas até que pequenos detalhes são expostos automaticamente. E ela só é idiossincrática por uma arrogância do autor que pensa uma rotina horrenda, árdua, febril, exaustiva e ofegante. Dói só de ler. E ler dói. Lembro-me de uma passagem em Sandman Vol. 1, no qual o Dr. Destino, John Dee, obriga com o rubi dos Sonhos uma garotinha lésbica a arrancar os próprios olhos com duas adágas e vislumbrar um mundo novo. Ler algumas coisas dói.
A rotina só é especial aos poetas eletrônicos e antiquados. Eu não. Como disse: se você tem a ambição de se tornar rico e burro, 50% do modelo de vida que almeja já foi alcançado. A outra parte provavelmente não conseguirá abraçar porque ser rico cabe a uma minoria extrema no país. Ou se você quer optar por ser pobre e inteligente você também alcançará só 50% porque a pobreza está por todos os lados. Em resumo: você será um classe média metido a besta, intelectualóide, com mais contas do que dinheiro no banco. Provavelmente seu ato de contrição será a exposição da sua rotina burra e idiossincrática.
Tell Everyone We're Dead
Caught without people or drink I don't know what else to thinkbut
I'm going to grow wings and sing,"amen, I'm checking out."
So withdrawing within the drawing room, drawing you.
And remember my memory was a mess when we'd undress near the dresser together
And you'd take me apart.
But then I'd say,"storms are born really far away somewhere west of LA"
where birds have kids like crazy,seagulls and turtledoves.
And remember we'd tell everyone to tell everyone we're dead.
And right now sugar and water will put me down.That's all right.I know.
PS: Acalme-se. Alguém já escreveu o que você está sentindo nesse momento, só que de um jeito mais especial e adequado do que você jamais poderá expressar em palavras.
É o que faço agora. Estava sem nada a fazer quando resolvi por acaso entrar no blog do Mário Bortolotto e me encaminhar ao do Tche. Nada de nada. Vi um post sobre a Juliette Lewis, vi outro sobre uma idiossincrática rotina de um apartamento do centro de São Paulo. A rotina só é idiossincrática quando vivemos ela aos montes, repetindo cenas e cenas até que pequenos detalhes são expostos automaticamente. E ela só é idiossincrática por uma arrogância do autor que pensa uma rotina horrenda, árdua, febril, exaustiva e ofegante. Dói só de ler. E ler dói. Lembro-me de uma passagem em Sandman Vol. 1, no qual o Dr. Destino, John Dee, obriga com o rubi dos Sonhos uma garotinha lésbica a arrancar os próprios olhos com duas adágas e vislumbrar um mundo novo. Ler algumas coisas dói.
A rotina só é especial aos poetas eletrônicos e antiquados. Eu não. Como disse: se você tem a ambição de se tornar rico e burro, 50% do modelo de vida que almeja já foi alcançado. A outra parte provavelmente não conseguirá abraçar porque ser rico cabe a uma minoria extrema no país. Ou se você quer optar por ser pobre e inteligente você também alcançará só 50% porque a pobreza está por todos os lados. Em resumo: você será um classe média metido a besta, intelectualóide, com mais contas do que dinheiro no banco. Provavelmente seu ato de contrição será a exposição da sua rotina burra e idiossincrática.
Tell Everyone We're Dead
Caught without people or drink I don't know what else to thinkbut
I'm going to grow wings and sing,"amen, I'm checking out."
So withdrawing within the drawing room, drawing you.
And remember my memory was a mess when we'd undress near the dresser together
And you'd take me apart.
But then I'd say,"storms are born really far away somewhere west of LA"
where birds have kids like crazy,seagulls and turtledoves.
And remember we'd tell everyone to tell everyone we're dead.
And right now sugar and water will put me down.That's all right.I know.
PS: Acalme-se. Alguém já escreveu o que você está sentindo nesse momento, só que de um jeito mais especial e adequado do que você jamais poderá expressar em palavras.
2.06.2007
As boas coisas aparecem. Elas demoram, mas sempre aparecem. E quando aparecem, é uma felicidade imensa.
No dia 7 de janeiro, eu comecei a sentir uma dor de cabeça que evoluiu para uma dor bizarra e me impedia de dormir. Na sexta-feira, seguinte, dia 12, descobri que tinha herpes zóster. Um vírus chamado varicella-zoster responsável pela catapora nas crianças. O vírus alojou-se no ramo oftalmológico do nervo trigêmeo, causou diversas alterações no lado esquerdo da face (na testa e ao redor do olho).
Uma semana depois de tratado, as bolhas secaram e se transformaram em feridas secas que desapareceram apenas em meados da semana do dia 22. No entanto, a sensibilidade na face e no couro cabeludo continuaram.
Depois de as feridas secarem, no dia 21, o olho direito começou a lacrimejar bastante e ficar altamente fotosensível. Diagnosticou-se em 26 de janeiro que haviam aparecido duas feridas na córnea, doença conhecida por ceratite e uma das mais frequentes reações pós-herpes zóster. Tramento de oito dias com pomada de aciclovir no olho. Os sintomas começaram a desaparecer no dia 3 de fevereiro.
Hoje 6 de fevereiro, a sensibilidade e o incômodo no olho são praticamente nulos. Não me sinto incomodado a realizar nenhuma atividade. Não sei se posso voltar a jogar futebol, no entanto.
Enfim, quero só registrar que o quadro da doença levou a porra de um mês, 30 filhas da puta dias, para desaparecer. Puta que me paranhas. Não quero nunca mais na vida inteira ficar 1 mês adoentado. VAI SE FODER.
Mas é o seguinte, o ROCK NÃO DÁ TRÉGUA!!!!!
PS: Depois que a dor de cabeça bizarra desapareceu descobri que a medicina tem uma classificação de dores. As três mais intensas com a mesma amplitude são: parto, cólica renal e herpes zóster. A dor é tanta porque o vírus varicela zóster aloja-se no nervo para destrui-lo.
PS2: Apesar do nome, a herpes zóster não é a mesma doença da herpes simplex nem causada pelo mesmo vírus. Apenas a manifestação cutânea é similar.
No dia 7 de janeiro, eu comecei a sentir uma dor de cabeça que evoluiu para uma dor bizarra e me impedia de dormir. Na sexta-feira, seguinte, dia 12, descobri que tinha herpes zóster. Um vírus chamado varicella-zoster responsável pela catapora nas crianças. O vírus alojou-se no ramo oftalmológico do nervo trigêmeo, causou diversas alterações no lado esquerdo da face (na testa e ao redor do olho).
Uma semana depois de tratado, as bolhas secaram e se transformaram em feridas secas que desapareceram apenas em meados da semana do dia 22. No entanto, a sensibilidade na face e no couro cabeludo continuaram.
Depois de as feridas secarem, no dia 21, o olho direito começou a lacrimejar bastante e ficar altamente fotosensível. Diagnosticou-se em 26 de janeiro que haviam aparecido duas feridas na córnea, doença conhecida por ceratite e uma das mais frequentes reações pós-herpes zóster. Tramento de oito dias com pomada de aciclovir no olho. Os sintomas começaram a desaparecer no dia 3 de fevereiro.
Hoje 6 de fevereiro, a sensibilidade e o incômodo no olho são praticamente nulos. Não me sinto incomodado a realizar nenhuma atividade. Não sei se posso voltar a jogar futebol, no entanto.
Enfim, quero só registrar que o quadro da doença levou a porra de um mês, 30 filhas da puta dias, para desaparecer. Puta que me paranhas. Não quero nunca mais na vida inteira ficar 1 mês adoentado. VAI SE FODER.
Mas é o seguinte, o ROCK NÃO DÁ TRÉGUA!!!!!
PS: Depois que a dor de cabeça bizarra desapareceu descobri que a medicina tem uma classificação de dores. As três mais intensas com a mesma amplitude são: parto, cólica renal e herpes zóster. A dor é tanta porque o vírus varicela zóster aloja-se no nervo para destrui-lo.
PS2: Apesar do nome, a herpes zóster não é a mesma doença da herpes simplex nem causada pelo mesmo vírus. Apenas a manifestação cutânea é similar.
1.28.2007
U-turn
What I say should never matter anyway
But what you do would broke my heart for sure
Do you think our sorrow would be drunken,
Or just be drowned and forgotten?
"We would be better together than alone"
It was written in the bottom of an empty bottle of wine
So I thought
My hopes, my feelings, my anguish, my antecipation
Are reminiscence of a short cut past.
But stillness takes over the aches
As forgetfulness embraces your patch
If you don't whisper as I wish you do
Breath slowly and repeatedly, then
So it can calm us down
It can burry our feelings down
My grief's no longer unrest and uneasy
As red words in a blank paper
Repent and drown in poor words
My torment has wore out.
What I say should never matter anyway
But what you do would broke my heart for sure
Do you think our sorrow would be drunken,
Or just be drowned and forgotten?
"We would be better together than alone"
It was written in the bottom of an empty bottle of wine
So I thought
My hopes, my feelings, my anguish, my antecipation
Are reminiscence of a short cut past.
But stillness takes over the aches
As forgetfulness embraces your patch
If you don't whisper as I wish you do
Breath slowly and repeatedly, then
So it can calm us down
It can burry our feelings down
My grief's no longer unrest and uneasy
As red words in a blank paper
Repent and drown in poor words
My torment has wore out.
PS: Esse é um poema que eu comecei a escrever em 23 de março de 2006. Novamente, o resultado foi uma bosta. Então decidi reescrevê-lo. O resultado é o que você, leitor imaginário, acabou de ler.
1.27.2007
Não sei se alguém ainda lê a merda desse blog. Mas, preciso deixar algo atualizado.
No dia oito de julho de 2004, eu publiquei as duas últimas cenas da peça que escrevi com o título inicial de "Lendo Manuel Bandeira sob a chuva", mas que acabou por se chamar "Faltou um Elvis no nosso Rock n Roll".
Enfim, há quase dois anos não gosto da solução final que escrevi. Naquele julho de 2004, o personagem principal, Pedro, fugia para a França para não encarar a namorada Júlia e o amor nascente pela ex, Clara. Sempre achei o final irreal e demais forçado. A França nunca é a opção de ninguém que tem um novo amor pela frente ou quer acabar com uma namorada. Nem a pior das comédias românticas de Hollywood escolhe solução tão boçal como essa.
Hoje decidi que daria uma nova solução. Mudei o nome dos personagens, manti apenas o de Pedro. Clara virou Roberta e Júlia, Melissa. Cortei a cena em que Pedro e Roberta (Clara) praticamente se declaram porque vejo a personagem de Roberta como o fio da meada, é a amiga, e amigas não podem ser vistas como solução amorosa (talvez para outra trama). Usei a mesma entrada da última cena e desenvolvi um Pedro cheio de dúvidas mas demonstrando intenção de continuar o romance com a namorada. A cena acaba com uma Melissa (Júlia) caminhando na contramão de Pedro. O que ele vê como solução, ela encara como problema. E o resultado foi o abaixo.
Cena Nove Pedro e Melissa estão jantando a luz de velas
Pedro: Eu gosto de você, mas às vezes eu pareço um idiota. Sempre tentando parecer inteligente, quando, na verdade, te trato mal. Depois de tanto tempo, as coisas tornaram-se banais, só que não deveriam ser assim. Parece que não estamos mais sintonizados. Puta que pariu, estou de saco cheio de sair à rua acuado e achar que a minha vida não vai dar certo, ou que minha vida é um seriado e que no final tudo vai dar certo: viverei num mar de rosas, imerso num verdadeiro romance com Frank Sinatra de trilha sonora. Mas as coisas na vida real não são assim.
Não sei como posso ficar contigo se eu odeio suas palavras mal tratadas de vinho barato numa noite de sexo. Ao mesmo tempo não sei ficar sem o seu mal-humor, sem sua reclamação sobre meus palavrões que uso para amaldiçoar um ataque mal concluído, uma defesa mal feita ou um juiz safado quando assisto a um jogo do Palmeiras. Você faz falta demais sem sua imponência, sua altivez, sua maneira de deixar tudo triste e alegre ao mesmo tempo. Eu adoro o jeito que você faz da minha vida um inferno, quando estou num marasmo preguiçoso. Eu adoro o jeito que a gente trepa, eu adoro o jeito que você segura seus gritos de prazer. Eu adoro como seus olhos mudam de cor à noite. Eu adoro a maneira como uma luz artificial incide sobre sua face e destaca suas bochechas rosadas. É complicado te agüentar reclamando do cabelo e da pedicure, que sempre não apara direito suas cutículas. Mas eu adoro seu toque com as unhas feitas, cheio de carinho, paixão, ternura, um tocar lascivo, impudico, carnal.
Melissa: O que você está querendo dizer com tudo isso?
Pedro: Eu quero dizer que, em algum momento, a gente se perdeu pelo caminho da vida.
Melissa: Como assim?!?
Pedro: Estou tentando entender isso também. Não sei bem ao certo. Eu gosto de você, eu te amo, você é importante demais na minha vida para te deixar esvair-se ao vento.
Melissa: Você ficou louco? Você está pensando em acabar comigo
Pedro: Não mesmo. Não mesmo (tentando fazer-se crer em sim mesmo).
Melissa: Ta vendo só, nem você acredita em si mesmo. Pedro o que está acontecendo?
Pedro: Porra, Melissa, eu é que te pergunto o que está acontecendo. Meu Deus, estava tudo nas mil maravilhas entre nós. De repente você surta e tudo fica esquisito. Porra, tudo isso me deixou confuso e quer saber: sim, estou pensando em acabar contigo. E sabe por que? Porque se nós dois não conseguimos verbalizar a porra do que estamos sentindo um pelo outro, o que está incomodando, o que nos afeta, o que nos dá calafrio, então é porque realmente não devemos ficar juntos.
Melissa: É eu também acho. Mas sabe por que a gente deveria acabar? Porque você é um imbecil, um filho da puta arrogante e idiota.
Melissa tenta ir embora, mas Pedro agarra os braços de Melissa e não a deixa.
Pedro: Boas palavras, eu não poderia escolher melhor. Acalme-se
Melissa: Acalme-se a puta que o pariu.
Pedro: Por favor, não inclua a minha santa mãe nessa sua boca suja.
Melissa: Vai se foder.
Pedro: Melissa, eu quero te dizer uma coisa. E se você realmente continuar com raiva de mim, nós terminamos a noite e cada um de nós seguirá o caminho pré-estabelecido.
Melissa: Fala logo, então.
Pedro: Dia desses, li uma carta de um autor de peças e achei foda o texto que ele escreveu para a namorada. Era alguma coisa parecida com isso: “Em um relacionamento não tem esse negócio de mar de rosas. É tudo muito foda, foda mesmo. Porra, mas se no final do dia a gente agüentar o tranco já valeu a pena. Simples assim.”
Melissa: Simples assim?
Pedro: Acho que sim. Chegou um momento em que passei a me questionar se o dia valia a pena.
Melissa: E qual conclusão você alcançou?
Pedro: Não tenho certeza. Mas tudo me diz que estar com você vale a pena. E preciso estar ao seu lado para ter certeza.
Melissa: Como assim? Você não tem certeza? Se você não tem certeza, você é um babaca!
Pedro: Isso é bom. Não ter certeza, significa que nossas vidas não atingiram o momento da certitude planificada, da rotina previsível. Significa que estamos criando um caminho comum que se adapta às nossas necessidades.
Melissa: Isso é bonito, mas um pouco piegas... Não sei muito bem. Tenho dúvidas.
Pedro: Isso é bom, Melissa.
Melissa: Não, Pedro, não é. Entregar-se a alguém é muito bom, amar alguém é melhor ainda. Sentir que uma pessoa se importa contigo só por paixão, tesão, amor é a melhor sensação possível. E isso deixa a gente até um pouco inebriado. Por isso namorar é muito rock!!!
Pedro: Muito rock, você está louca?
Melissa: E apesar de a gente estar juntos há quase um ano, tivemos de levantar muita pedra para chegar ao rock, quer dizer, os Rolling Stones não chegaram a ser o que são se não tivesse existido um Louie Armstrong, os Sex Pistols nunca teriam existido se antes não surgissem os Beatles, The Who. Assim como o Minor Threat não existiria sem os Ramones, e o Fugazi, Beastie Boys sem o Minor Threat. O Nofx não seria nada sem o Descendents. E tudo isso não existira se um cara lá atrás que tocava um piano fuleiro ou um menestrel não tivessem tocado os primeiros acordes dissonantes do mundo.
Pedro: Ã? Para construir um relacionamento profundo com raízes sólidas somos obrigados a passar por várias etapas, assim como o rock cresceu a partir da música clássica, do jazz e do blues. É isso?
Melissa: Mais ou menos. Será que a gente queimou etapas?
Pedro: Não sei. Mas quero ter mais tempo ao seu lado para ter certeza de tudo.
Melissa: Você não acha nosso relacionamento superficial?
Pedro: Lógico que não. Ficam ambos calados por alguns minutos.
Pedro: Você acha?
Melissa: Um pouco. Será que faltou alguma coisa?
Pedro: Não sei.
Melissa: Deve ter faltado alguma coisa.
Pedro: Acho que faltou um Elvis...
Melissa: E nós insistimos demais em ouvir Wynton Marsalis...
Pedro: Mas valeu a pena.
No dia oito de julho de 2004, eu publiquei as duas últimas cenas da peça que escrevi com o título inicial de "Lendo Manuel Bandeira sob a chuva", mas que acabou por se chamar "Faltou um Elvis no nosso Rock n Roll".
Enfim, há quase dois anos não gosto da solução final que escrevi. Naquele julho de 2004, o personagem principal, Pedro, fugia para a França para não encarar a namorada Júlia e o amor nascente pela ex, Clara. Sempre achei o final irreal e demais forçado. A França nunca é a opção de ninguém que tem um novo amor pela frente ou quer acabar com uma namorada. Nem a pior das comédias românticas de Hollywood escolhe solução tão boçal como essa.
Hoje decidi que daria uma nova solução. Mudei o nome dos personagens, manti apenas o de Pedro. Clara virou Roberta e Júlia, Melissa. Cortei a cena em que Pedro e Roberta (Clara) praticamente se declaram porque vejo a personagem de Roberta como o fio da meada, é a amiga, e amigas não podem ser vistas como solução amorosa (talvez para outra trama). Usei a mesma entrada da última cena e desenvolvi um Pedro cheio de dúvidas mas demonstrando intenção de continuar o romance com a namorada. A cena acaba com uma Melissa (Júlia) caminhando na contramão de Pedro. O que ele vê como solução, ela encara como problema. E o resultado foi o abaixo.
Cena Nove Pedro e Melissa estão jantando a luz de velas
Pedro: Eu gosto de você, mas às vezes eu pareço um idiota. Sempre tentando parecer inteligente, quando, na verdade, te trato mal. Depois de tanto tempo, as coisas tornaram-se banais, só que não deveriam ser assim. Parece que não estamos mais sintonizados. Puta que pariu, estou de saco cheio de sair à rua acuado e achar que a minha vida não vai dar certo, ou que minha vida é um seriado e que no final tudo vai dar certo: viverei num mar de rosas, imerso num verdadeiro romance com Frank Sinatra de trilha sonora. Mas as coisas na vida real não são assim.
Não sei como posso ficar contigo se eu odeio suas palavras mal tratadas de vinho barato numa noite de sexo. Ao mesmo tempo não sei ficar sem o seu mal-humor, sem sua reclamação sobre meus palavrões que uso para amaldiçoar um ataque mal concluído, uma defesa mal feita ou um juiz safado quando assisto a um jogo do Palmeiras. Você faz falta demais sem sua imponência, sua altivez, sua maneira de deixar tudo triste e alegre ao mesmo tempo. Eu adoro o jeito que você faz da minha vida um inferno, quando estou num marasmo preguiçoso. Eu adoro o jeito que a gente trepa, eu adoro o jeito que você segura seus gritos de prazer. Eu adoro como seus olhos mudam de cor à noite. Eu adoro a maneira como uma luz artificial incide sobre sua face e destaca suas bochechas rosadas. É complicado te agüentar reclamando do cabelo e da pedicure, que sempre não apara direito suas cutículas. Mas eu adoro seu toque com as unhas feitas, cheio de carinho, paixão, ternura, um tocar lascivo, impudico, carnal.
Melissa: O que você está querendo dizer com tudo isso?
Pedro: Eu quero dizer que, em algum momento, a gente se perdeu pelo caminho da vida.
Melissa: Como assim?!?
Pedro: Estou tentando entender isso também. Não sei bem ao certo. Eu gosto de você, eu te amo, você é importante demais na minha vida para te deixar esvair-se ao vento.
Melissa: Você ficou louco? Você está pensando em acabar comigo
Pedro: Não mesmo. Não mesmo (tentando fazer-se crer em sim mesmo).
Melissa: Ta vendo só, nem você acredita em si mesmo. Pedro o que está acontecendo?
Pedro: Porra, Melissa, eu é que te pergunto o que está acontecendo. Meu Deus, estava tudo nas mil maravilhas entre nós. De repente você surta e tudo fica esquisito. Porra, tudo isso me deixou confuso e quer saber: sim, estou pensando em acabar contigo. E sabe por que? Porque se nós dois não conseguimos verbalizar a porra do que estamos sentindo um pelo outro, o que está incomodando, o que nos afeta, o que nos dá calafrio, então é porque realmente não devemos ficar juntos.
Melissa: É eu também acho. Mas sabe por que a gente deveria acabar? Porque você é um imbecil, um filho da puta arrogante e idiota.
Melissa tenta ir embora, mas Pedro agarra os braços de Melissa e não a deixa.
Pedro: Boas palavras, eu não poderia escolher melhor. Acalme-se
Melissa: Acalme-se a puta que o pariu.
Pedro: Por favor, não inclua a minha santa mãe nessa sua boca suja.
Melissa: Vai se foder.
Pedro: Melissa, eu quero te dizer uma coisa. E se você realmente continuar com raiva de mim, nós terminamos a noite e cada um de nós seguirá o caminho pré-estabelecido.
Melissa: Fala logo, então.
Pedro: Dia desses, li uma carta de um autor de peças e achei foda o texto que ele escreveu para a namorada. Era alguma coisa parecida com isso: “Em um relacionamento não tem esse negócio de mar de rosas. É tudo muito foda, foda mesmo. Porra, mas se no final do dia a gente agüentar o tranco já valeu a pena. Simples assim.”
Melissa: Simples assim?
Pedro: Acho que sim. Chegou um momento em que passei a me questionar se o dia valia a pena.
Melissa: E qual conclusão você alcançou?
Pedro: Não tenho certeza. Mas tudo me diz que estar com você vale a pena. E preciso estar ao seu lado para ter certeza.
Melissa: Como assim? Você não tem certeza? Se você não tem certeza, você é um babaca!
Pedro: Isso é bom. Não ter certeza, significa que nossas vidas não atingiram o momento da certitude planificada, da rotina previsível. Significa que estamos criando um caminho comum que se adapta às nossas necessidades.
Melissa: Isso é bonito, mas um pouco piegas... Não sei muito bem. Tenho dúvidas.
Pedro: Isso é bom, Melissa.
Melissa: Não, Pedro, não é. Entregar-se a alguém é muito bom, amar alguém é melhor ainda. Sentir que uma pessoa se importa contigo só por paixão, tesão, amor é a melhor sensação possível. E isso deixa a gente até um pouco inebriado. Por isso namorar é muito rock!!!
Pedro: Muito rock, você está louca?
Melissa: E apesar de a gente estar juntos há quase um ano, tivemos de levantar muita pedra para chegar ao rock, quer dizer, os Rolling Stones não chegaram a ser o que são se não tivesse existido um Louie Armstrong, os Sex Pistols nunca teriam existido se antes não surgissem os Beatles, The Who. Assim como o Minor Threat não existiria sem os Ramones, e o Fugazi, Beastie Boys sem o Minor Threat. O Nofx não seria nada sem o Descendents. E tudo isso não existira se um cara lá atrás que tocava um piano fuleiro ou um menestrel não tivessem tocado os primeiros acordes dissonantes do mundo.
Pedro: Ã? Para construir um relacionamento profundo com raízes sólidas somos obrigados a passar por várias etapas, assim como o rock cresceu a partir da música clássica, do jazz e do blues. É isso?
Melissa: Mais ou menos. Será que a gente queimou etapas?
Pedro: Não sei. Mas quero ter mais tempo ao seu lado para ter certeza de tudo.
Melissa: Você não acha nosso relacionamento superficial?
Pedro: Lógico que não. Ficam ambos calados por alguns minutos.
Pedro: Você acha?
Melissa: Um pouco. Será que faltou alguma coisa?
Pedro: Não sei.
Melissa: Deve ter faltado alguma coisa.
Pedro: Acho que faltou um Elvis...
Melissa: E nós insistimos demais em ouvir Wynton Marsalis...
Pedro: Mas valeu a pena.
5.23.2006
I always thought less of me... That's a huge self steem issue which I should solve pronto. Anyways I used to see this girl as an intelligent, self confident, self assure know-it-all type of girl. And I saw myself as a stupid, irresponsable, imature, low-life, living lavish kid. In a weird sort of way that worked out fine due to its cosmic astrological bullshit balance until the day it all backfired and I saw myself wondering on questions without answers.
Well now I try to get back on track based on two thoughts: everyone hates a know-it-all and time heal sometimes, eventually, what-fucking-ever. Quoting a song a boring life in a boring town... with the same old crowd.
Well now I try to get back on track based on two thoughts: everyone hates a know-it-all and time heal sometimes, eventually, what-fucking-ever. Quoting a song a boring life in a boring town... with the same old crowd.
5.22.2006
Post message without a reason why nor a sure bût. Just to say I´m another fool. Fool for believing in you, fool to care about you, fool to know I fucked up, fool to not know what is up on your mind.
But don't go your own way. Listen to what I have to say. Sometimes is just nothing at all, but do listen, even if I mumble words. That´s because I haven't been sleeping correctly for the past week. My mind's eye is on you. I've been dreaming about you for almost a month. And you keep on ignoring me. My rollercoaster ride.
I guess what I'm trying to say is that every time I see you I act like a different man.
And I don't even know why i care...
The kids left home.
But don't go your own way. Listen to what I have to say. Sometimes is just nothing at all, but do listen, even if I mumble words. That´s because I haven't been sleeping correctly for the past week. My mind's eye is on you. I've been dreaming about you for almost a month. And you keep on ignoring me. My rollercoaster ride.
I guess what I'm trying to say is that every time I see you I act like a different man.
And I don't even know why i care...
The kids left home.
4.24.2006
Essa coisa de se revisitar traz algumas lembranças bem bacanas. Eu tenho uma memória bem pouco apurada. Sou sempre aquele que esquece detalhes e desconheço ocasiões, por isso não sou um bom contador de histórias. Mas ultimamente ando tendo reminiscências apuradas. Hoje estava eu a tomar banho e escutar um disco lá das antigas. Play Games, do Dog eat Dog, 1996.
A história é a seguinte:
O Dog eat Dog tocou em São Paulo, no antigo Tom Brasil, em 1997, no chamado Mix Hardcore Fest, junto com DFL (Dead Fucking Last), Catapulta e Ratos de Porão. Eu tinha 16 anos e assisti ao show com o Marião e o Cássio. A abertura coube ao Catapulta que conseguiu tocar apenas quatro músicas graças à intervenção das sempre simpáticas e belíssimas Alê e Silvana, vocalistas do Pin Ups e Lava, respectivamente. Os caras do Catapulta estavam fora de órbita para um show engajado de punk positivo. Antes de começar a quarta música, o vocalista fez um ode à, digamos, buceta. E tinha um monte de feminista raivosa na platéia. A Alê e a Silvana gritaram tão forte que abafaram o som dos caras literalmente. Eu curti pra caralho. Eu era um baita paga pau da ceninha e tinha a Alê no melhor conceito possível, simpática, carinhosa, bonita, tatuada, um mulherão. O único problema dela é ter um dia sido casada com o porra do João Gordo.
Enough is enough. Depois do catapulta tocou DFL, banda produzida pelo Adam Horowitz (aka Ad Rock) dos Beastie Boys. Até então, nós achávamos que um dos integrantes era irmão do Mike Diammond (aka Mike D, tb BBoys) e ficamos gritando. "Ae, Mr. Diammond. YOOOOOO MR. DIAMMOND" Enfim, o cara é irmão da Tamra Davies, diretora de clip e de cinema e mulher do newlywed Mr. D. O mix up só ajudou para curtir mais o show.
Depois veio o RxDxP, João Gordo enorme, nojento, tomando cerveja e amassando latinhas na cabeça. Um grandalhão saltou para um stage diving e deu com a sola do tênis na minha testa. Fiquei puto e fui tomar satisfação (eu, pretensioso, 16 anos contra um gordo motoqueiro de 1,80m). Tomei uns tapas na orelha e fui chamado de barbie. Mandei o cara tomar no cu e sai correndo. Detalhe estava na frente do palco e, por isso, tive de assistir o Dog eat Dog lá de trás, o que não é tão ruim, quem conheceu o Tom Brasil sabe que era uma pequena casa de show.
Expectations turn the feelings so damn good. O show foi do caralho. Tocaram altos sons maneiros. Com direito a Rocky com corinho, Games, no estilo Wu Tang. Dog eat Dog veio antes da febre new metal nojenta dos anos 2000 com Linkin Park, Limp Bizkit, e afins. ROCK ON.
Isms, Dog eat Dog
You come on over right through my front door
Strapped with all your baggage
What you bringin’ that for
Don’t want no disrespect cuz we all know the score
But you need to put time in
At the common sense store
Yes yes y all you’re brain washed all in your head
Let’s make one thing crystal clear
We don’t want no ism here
How you say you hate me and you’re not ashamed
It’s just insecurity that’s causing you pain
Well if you can’t get past that we are not the same
Then realize that ism is a part of the blame
Racism - we don’t want it here
Sexism - we don’t need it here
Fascism - we don’t want it here
Keep that ism out of my ear
Terrorism - we don’t want it here
Leftism - we don’t need it here
Fakeism - we don’t want it here
We don’t want it we don’t need it
A história é a seguinte:
O Dog eat Dog tocou em São Paulo, no antigo Tom Brasil, em 1997, no chamado Mix Hardcore Fest, junto com DFL (Dead Fucking Last), Catapulta e Ratos de Porão. Eu tinha 16 anos e assisti ao show com o Marião e o Cássio. A abertura coube ao Catapulta que conseguiu tocar apenas quatro músicas graças à intervenção das sempre simpáticas e belíssimas Alê e Silvana, vocalistas do Pin Ups e Lava, respectivamente. Os caras do Catapulta estavam fora de órbita para um show engajado de punk positivo. Antes de começar a quarta música, o vocalista fez um ode à, digamos, buceta. E tinha um monte de feminista raivosa na platéia. A Alê e a Silvana gritaram tão forte que abafaram o som dos caras literalmente. Eu curti pra caralho. Eu era um baita paga pau da ceninha e tinha a Alê no melhor conceito possível, simpática, carinhosa, bonita, tatuada, um mulherão. O único problema dela é ter um dia sido casada com o porra do João Gordo.
Enough is enough. Depois do catapulta tocou DFL, banda produzida pelo Adam Horowitz (aka Ad Rock) dos Beastie Boys. Até então, nós achávamos que um dos integrantes era irmão do Mike Diammond (aka Mike D, tb BBoys) e ficamos gritando. "Ae, Mr. Diammond. YOOOOOO MR. DIAMMOND" Enfim, o cara é irmão da Tamra Davies, diretora de clip e de cinema e mulher do newlywed Mr. D. O mix up só ajudou para curtir mais o show.
Depois veio o RxDxP, João Gordo enorme, nojento, tomando cerveja e amassando latinhas na cabeça. Um grandalhão saltou para um stage diving e deu com a sola do tênis na minha testa. Fiquei puto e fui tomar satisfação (eu, pretensioso, 16 anos contra um gordo motoqueiro de 1,80m). Tomei uns tapas na orelha e fui chamado de barbie. Mandei o cara tomar no cu e sai correndo. Detalhe estava na frente do palco e, por isso, tive de assistir o Dog eat Dog lá de trás, o que não é tão ruim, quem conheceu o Tom Brasil sabe que era uma pequena casa de show.
Expectations turn the feelings so damn good. O show foi do caralho. Tocaram altos sons maneiros. Com direito a Rocky com corinho, Games, no estilo Wu Tang. Dog eat Dog veio antes da febre new metal nojenta dos anos 2000 com Linkin Park, Limp Bizkit, e afins. ROCK ON.
Isms, Dog eat Dog
You come on over right through my front door
Strapped with all your baggage
What you bringin’ that for
Don’t want no disrespect cuz we all know the score
But you need to put time in
At the common sense store
Yes yes y all you’re brain washed all in your head
Let’s make one thing crystal clear
We don’t want no ism here
How you say you hate me and you’re not ashamed
It’s just insecurity that’s causing you pain
Well if you can’t get past that we are not the same
Then realize that ism is a part of the blame
Racism - we don’t want it here
Sexism - we don’t need it here
Fascism - we don’t want it here
Keep that ism out of my ear
Terrorism - we don’t want it here
Leftism - we don’t need it here
Fakeism - we don’t want it here
We don’t want it we don’t need it
4.04.2006
Andei revisitando algumas mensagens desse blog lá de trás, de meses, anos... Lembrei de muita coisa. Logo depois, entrei nos orkuts do pessoal das antigas, do Cássio, do Ferando, do Hamilton, do Léo, da Criz, etc etc. E terminei por ouvir as músicas da Condessa Safira no Trama Virtual.
Lembrei da época em que voltava uma, duas vezes por mês para São Paulo, de ônibus, esperando meu celular dar sinal no meio da estrada em pleno Goiás, para eu poder ligar para a Júlia e falar que eu gostaria de vê-la, quando, na verdade, eu queria dizer que estava viajando mais de 1.000km só para encontrá-la. Numa dessas empreitadas à capital, ela estava em Santos e fiquei decepcionado. A solução foi sair para tomar uma boa cerveja na Vila com o Marião e com o Alan.
Após lamúrias, o Maco disse estar de saco cheio e me incentivou para irmos até Santos. Pegamos o carro da minha irmã e às 01h00 de um sábado, estávamos eu e ele na Imigrantes em direção ao litoral!
Encontramos a Júlia na balsa de Santos para Guarujá, depois fui até o apartamento onde ela estava ficando. Conversamos das 3h da manhã até umas 6h. Minusciei sobre como eu me sentia quando estava ao lado dela e disse que faria de tudo para ficarmos juntos no matter what it takes. Naquela época, eu faria de tudo para ficar com a Júlia.
Nós beijamos ardentemente e foi a última vez que a tive para mim. Pouco tempo depois, um ou dois meses, descobri que ela já estava namorando um outro figura. É assim, a vida é circular. Foi bom, definitivamente, foi bom. A primeira vez que beijei a Júlia, estavamos no Big Small na Vila jogando sinuca e nos embebedando. E isso aconteceu sete anos depois que eu a vi pela primeira vez e fiquei completamente louco por ela.
Da mesma maneira, naquela época, logo depois ela começou a namorar o Erick. Eu tinha 17 anos. Beijei-a com 24.
É interessante às vezes parar um momento para se reavaliar.
500 Miles (Down By Law version)
When I wake up,yeah I know Im gonna be,
I'm gonna be the man who wakes up next to you
When I go out yeah I know Im gonna be
I'm gonna be the man who goes along with you
And If I get drunk, yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who gets drunk next to you
And if I haver whatever that means
I'm gonna be the man who's havering to you
But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
When I'm working yeah I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's working hard for you
And when the money, comes in for the work I do
I'll pass almost every penny on to you
When I come home yeah I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who comes back home to you
And if I grow old well I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's growing old with you
And I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
Surrender
Surrender
When I'm lonely yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's lonely without you
When I'm dreaming yes I know I'm gonna dream
I gonna Dream about the time when I'm with you
And if I get drunk, yeah I know I'm gonna be
I'm gonna be the man that gets drunk next to you
And if I haver, whatever the fuck that means
I'm gonna be the man who havers next you
And I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
Surrender
Surrender
When I'm lonely, yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man whos lonely without you
I'm gonna be the man whos coming home
Cuz I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
Surrender
Surrender
Surrender
Lembrei da época em que voltava uma, duas vezes por mês para São Paulo, de ônibus, esperando meu celular dar sinal no meio da estrada em pleno Goiás, para eu poder ligar para a Júlia e falar que eu gostaria de vê-la, quando, na verdade, eu queria dizer que estava viajando mais de 1.000km só para encontrá-la. Numa dessas empreitadas à capital, ela estava em Santos e fiquei decepcionado. A solução foi sair para tomar uma boa cerveja na Vila com o Marião e com o Alan.
Após lamúrias, o Maco disse estar de saco cheio e me incentivou para irmos até Santos. Pegamos o carro da minha irmã e às 01h00 de um sábado, estávamos eu e ele na Imigrantes em direção ao litoral!
Encontramos a Júlia na balsa de Santos para Guarujá, depois fui até o apartamento onde ela estava ficando. Conversamos das 3h da manhã até umas 6h. Minusciei sobre como eu me sentia quando estava ao lado dela e disse que faria de tudo para ficarmos juntos no matter what it takes. Naquela época, eu faria de tudo para ficar com a Júlia.
Nós beijamos ardentemente e foi a última vez que a tive para mim. Pouco tempo depois, um ou dois meses, descobri que ela já estava namorando um outro figura. É assim, a vida é circular. Foi bom, definitivamente, foi bom. A primeira vez que beijei a Júlia, estavamos no Big Small na Vila jogando sinuca e nos embebedando. E isso aconteceu sete anos depois que eu a vi pela primeira vez e fiquei completamente louco por ela.
Da mesma maneira, naquela época, logo depois ela começou a namorar o Erick. Eu tinha 17 anos. Beijei-a com 24.
É interessante às vezes parar um momento para se reavaliar.
500 Miles (Down By Law version)
When I wake up,yeah I know Im gonna be,
I'm gonna be the man who wakes up next to you
When I go out yeah I know Im gonna be
I'm gonna be the man who goes along with you
And If I get drunk, yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who gets drunk next to you
And if I haver whatever that means
I'm gonna be the man who's havering to you
But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
When I'm working yeah I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's working hard for you
And when the money, comes in for the work I do
I'll pass almost every penny on to you
When I come home yeah I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who comes back home to you
And if I grow old well I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's growing old with you
And I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
Surrender
Surrender
When I'm lonely yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's lonely without you
When I'm dreaming yes I know I'm gonna dream
I gonna Dream about the time when I'm with you
And if I get drunk, yeah I know I'm gonna be
I'm gonna be the man that gets drunk next to you
And if I haver, whatever the fuck that means
I'm gonna be the man who havers next you
And I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
Surrender
Surrender
When I'm lonely, yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man whos lonely without you
I'm gonna be the man whos coming home
Cuz I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
To be the man who walked 1,000 miles
To fall down at your door
Surrender
Surrender
Surrender
3.21.2006
It´s been a year now since last time I was here with you. I just want to let you know that the past week I got way too sad, which just did not relieved any of my feelings. The only thing that I know for sure is I have a huge burden on my back to be resentful for.
Anyways I just wish you were here to turn things better. I know deep inside we would feel better if we just could hang out for about a minute or so. I just wish you the best.
Anyways I just wish you were here to turn things better. I know deep inside we would feel better if we just could hang out for about a minute or so. I just wish you the best.
6.24.2005
Não faz mal enfatizar.
Monsieur le président
Je vous fais une lettre
Que vous lirez peut-être
Si vous avez le temps
Je viens de recevoir
Mes papiers militaires
Pour partir à la guerre
Avant mercredi soir
Monsieur le président
Je ne veux pas la faire
Je ne suis pas sur terre
Pour tuer des pauvres gens
C'est pas pour vous fâcher
Il faut que je vous dise
Ma décision est prise
Je m'en vais déserter
Depuis que je suis né
J'ai vu mourir mon père
J'ai vu partir mes frères
Et pleurer mes enfants
Ma mère a tant souffert
Elle est dedans sa tombe
Et se moque des bombes
Et se moque des vers
Quand j'étais prisonnier
On m'a volé ma femme
On m'a volé mon âme
Et tout mon cher passé
Demain de bon matin
Je fermerai ma porte
Au nez des années mortes
J'irai sur les chemins
Je mendierai ma vie
Sur les routes de France
De Bretagne en Provence
Et je dirai aux gens:
« Refusez d'obéir
Refusez de la faire
N'allez pas à la guerre
Refusez de partir »
S'il faut donner son sang
Allez donner le vôtre
Vous êtes bon apôtre
Monsieur le président
Si vous me poursuivez
Prévenez vos gendarmes
Que je n'aurai pas d'armes
Et qu'ils pourront tirer.
Monsieur le président
Je vous fais une lettre
Que vous lirez peut-être
Si vous avez le temps
Je viens de recevoir
Mes papiers militaires
Pour partir à la guerre
Avant mercredi soir
Monsieur le président
Je ne veux pas la faire
Je ne suis pas sur terre
Pour tuer des pauvres gens
C'est pas pour vous fâcher
Il faut que je vous dise
Ma décision est prise
Je m'en vais déserter
Depuis que je suis né
J'ai vu mourir mon père
J'ai vu partir mes frères
Et pleurer mes enfants
Ma mère a tant souffert
Elle est dedans sa tombe
Et se moque des bombes
Et se moque des vers
Quand j'étais prisonnier
On m'a volé ma femme
On m'a volé mon âme
Et tout mon cher passé
Demain de bon matin
Je fermerai ma porte
Au nez des années mortes
J'irai sur les chemins
Je mendierai ma vie
Sur les routes de France
De Bretagne en Provence
Et je dirai aux gens:
« Refusez d'obéir
Refusez de la faire
N'allez pas à la guerre
Refusez de partir »
S'il faut donner son sang
Allez donner le vôtre
Vous êtes bon apôtre
Monsieur le président
Si vous me poursuivez
Prévenez vos gendarmes
Que je n'aurai pas d'armes
Et qu'ils pourront tirer.
5.27.2005
5.16.2005
Da Folha de S.Paulo desta segunda-feira:
"Do deputado federal Paulo Delgado (PT-MG), sobre a infra-estrutura do MST durante a marcha que percorreu Goiás e chegou ontem a Brasília:
-Se Luís 16 fosse o governador Marconi Perillo, os "sans-culottes" não teriam chegado com tanta fome a Paris e não teria havido Revolução Francesa."
Irônico, não. Triste, simplesmente triste.
"Do deputado federal Paulo Delgado (PT-MG), sobre a infra-estrutura do MST durante a marcha que percorreu Goiás e chegou ontem a Brasília:
-Se Luís 16 fosse o governador Marconi Perillo, os "sans-culottes" não teriam chegado com tanta fome a Paris e não teria havido Revolução Francesa."
Irônico, não. Triste, simplesmente triste.
5.09.2005
Diálogo que eu presenciei no último final de semana aqui em Brasília.
-E aí minha flor, vamos fazer alguma coisa?
-Sim, vamos trepar e depois assistir a um DVD que um otário me deu.
-Putz não tô afim de assistir a um filme, na boa.
Fatos verídicos respostas irreais. Hoje o dia vai acabar tarde, beeeem tarde e o seguinte começa extremamente cedo. C'est bien parce que je peux pratiquer mon anglais.
-E aí minha flor, vamos fazer alguma coisa?
-Sim, vamos trepar e depois assistir a um DVD que um otário me deu.
-Putz não tô afim de assistir a um filme, na boa.
Fatos verídicos respostas irreais. Hoje o dia vai acabar tarde, beeeem tarde e o seguinte começa extremamente cedo. C'est bien parce que je peux pratiquer mon anglais.
5.05.2005
Do rincão gaúcho segue o "Canto Alegretense"
Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e de violão
Pra quem chega de rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no rio Ibirapuitã
(Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduí)
E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão
Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e de violão
Pra quem chega de rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no rio Ibirapuitã
(Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduí)
E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão
5.02.2005
Combater a desesperança num mundo de desapontamentos é quase inútil. A força que nos resta é suficiente só para os dias de labuta operária, intelectual, burocrática. Somos todos burocratas, alguns com mais e outros com menos abnegação. Somos preguiçosos demais, marchamos a favor do fluxo. Não temos braços para cavar espaço na corrente. Nossas mãos são pequenas e nosso intelecto é demais arrogante para perceber nossa inútil existência. Temos voz apenas para, no máximo, contrariar, reclamar, resmungar, incomodar. Não fazemos nada de concreto, não criamos, não deixamos legado. Revolução é só uma palavra carregada de ideologia sem qualquer significado real. O barulho do ar que respiramos é a lembrança insistente da nossa vida descartável. Somos todos descartáveis, vítimas da arrogância e da substência. Alguns têm vozes mais fortes, mas todos temos apenas a ambição de acordar vivo no dia seguinte.
4.30.2005
4.27.2005
Depois de muito tempo, fui obrigado a atualizar o meu outro blog Cena Política graças à merda que o presidente Lula disse na segunda-feira sobre o conformismo da classe média em relação aos juros cobrados pelos bancos privados.
Eu postei o comentário da cientista política Lúcia Hipólito na CBN nesta quarta-feira. A acidez é suficientemente boa para se perder 1'32'' para lê-lo.
Eu postei o comentário da cientista política Lúcia Hipólito na CBN nesta quarta-feira. A acidez é suficientemente boa para se perder 1'32'' para lê-lo.
4.20.2005
Depois da fatídica e suspirante nota mental abaixo, segue o trecho final do editorial do Le Monde desta quarta-feira sobre o novo papa Benedito XVI.
"Dentro das reações adversas, algumas vozes progressistas usam como consolo o exemplo do "bom papa" João XXIII. Quando foi eleito em 1958, ele tinha a reputação de ser um conservador. No entanto, esse "papa de transição" ousou se lançar no concílio Vaticano II, sem poder levá-lo até o fim. O antigo arcebispo de Munique será talvez mais surpreendente que se imagina como bispo de Roma: uma esperança que o diretor da Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, resume defendendo que Benedito XVI "esqueça o conservadorismo do cardeal Ratzinger".
"Dentro das reações adversas, algumas vozes progressistas usam como consolo o exemplo do "bom papa" João XXIII. Quando foi eleito em 1958, ele tinha a reputação de ser um conservador. No entanto, esse "papa de transição" ousou se lançar no concílio Vaticano II, sem poder levá-lo até o fim. O antigo arcebispo de Munique será talvez mais surpreendente que se imagina como bispo de Roma: uma esperança que o diretor da Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, resume defendendo que Benedito XVI "esqueça o conservadorismo do cardeal Ratzinger".
4.19.2005
Nota mental:
Cometi alguns erros no passado recente, mas não posso viver de reminiscências. Definitivamente não posso viver de reminiscências. Como não se pode reverter o que se foi, resta a resignação, o problema é que estou cansado de resignar-me. É impressionante como em alguns momentos a vida consegue atingir níveis elevados de idiotice.
Cometi alguns erros no passado recente, mas não posso viver de reminiscências. Definitivamente não posso viver de reminiscências. Como não se pode reverter o que se foi, resta a resignação, o problema é que estou cansado de resignar-me. É impressionante como em alguns momentos a vida consegue atingir níveis elevados de idiotice.
4.18.2005
4.14.2005
4.06.2005
As principais datas da história do Exército Republicano Irlandês (IRA).
- 1913 : Fundação dos Irlandeses Voluntários, organização ancestral ao IRA.
- 1921 : A república da Irlanda, ao sul, se torna independente. Os seis condados da Irlanda do Norte continuam presos ao Reino Unido.
- 1970 : O IRA "provisório" nasce das cinzas do IRA oficial, que renuncia à violência.
- 1981 : O preso polítoco Bobby Sands, militante do IRA, e nove companheiros morrem por inanição na prisão após tentarem, sem sucesso, um acordo com a primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher.
- 1983 : Gerry Adams é eleito presidente do Sinn Fein e deputado de Belfast do Oeste.
- 1988-1994 : O dirigente católico e nacionalista moderado John Hume abre diálogo com Gerry Adams, que aceita se engajar pela causa da paz.
- 1o de setembro de 1994 : o cessar-fogo do IRA tem efeito na Irlanda do Norte.
- 9 de fevereiro de 1996 : O IRA rompe o acordo após o malogro das negociações.
- 20 de julho de 1997 : O IRA declara um novo cessar-fogo e o Sinn Fein entra novamente em negociações de paz.
- 10 de abril de 1998 : Acordo histório na sexta-feira santa, concluído entre Belfast, Londres, Dublin e os partidos protestantes e católicos, entre os quais o Sinn Fein. O IRA anuncia seu apoio ao acordo de paz.
- 14 de outubro de 2002: O governo da Irlanda do Norte, onde católicos e protestantes dividem o poder, é suspenso por acusações de espionagem em benefício do IRA pelos membros do Sinn Fein. O processo de paz fica paralisado.
- 9 de dezembro de 2004 : Malogro das negociações para a reativação do processo de paz.
- 20 de dezembro: assalto ao Northern Bank de Belfast. 38 milhões de euros em libras esterlinas são roubadas, um recorde na Europa. As autoridades britânicas e irlandesas atribuíram o assalto ao IRA.
- 31 de janeiro de 2005 : O católico Robert McCartney morre assassinado por membros do IRA.
- 3 de fevereiro de 2005: O IRA anuncia a suspensão de seu desarmamento.
- 6 de abril de 2005: Gerry Adams pressiona o IRA a renunciar à luta armada, marcando o primeiro dia de campanha eleitoral legislativas de 5 de maio.
- 1913 : Fundação dos Irlandeses Voluntários, organização ancestral ao IRA.
- 1921 : A república da Irlanda, ao sul, se torna independente. Os seis condados da Irlanda do Norte continuam presos ao Reino Unido.
- 1970 : O IRA "provisório" nasce das cinzas do IRA oficial, que renuncia à violência.
- 1981 : O preso polítoco Bobby Sands, militante do IRA, e nove companheiros morrem por inanição na prisão após tentarem, sem sucesso, um acordo com a primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher.
- 1983 : Gerry Adams é eleito presidente do Sinn Fein e deputado de Belfast do Oeste.
- 1988-1994 : O dirigente católico e nacionalista moderado John Hume abre diálogo com Gerry Adams, que aceita se engajar pela causa da paz.
- 1o de setembro de 1994 : o cessar-fogo do IRA tem efeito na Irlanda do Norte.
- 9 de fevereiro de 1996 : O IRA rompe o acordo após o malogro das negociações.
- 20 de julho de 1997 : O IRA declara um novo cessar-fogo e o Sinn Fein entra novamente em negociações de paz.
- 10 de abril de 1998 : Acordo histório na sexta-feira santa, concluído entre Belfast, Londres, Dublin e os partidos protestantes e católicos, entre os quais o Sinn Fein. O IRA anuncia seu apoio ao acordo de paz.
- 14 de outubro de 2002: O governo da Irlanda do Norte, onde católicos e protestantes dividem o poder, é suspenso por acusações de espionagem em benefício do IRA pelos membros do Sinn Fein. O processo de paz fica paralisado.
- 9 de dezembro de 2004 : Malogro das negociações para a reativação do processo de paz.
- 20 de dezembro: assalto ao Northern Bank de Belfast. 38 milhões de euros em libras esterlinas são roubadas, um recorde na Europa. As autoridades britânicas e irlandesas atribuíram o assalto ao IRA.
- 31 de janeiro de 2005 : O católico Robert McCartney morre assassinado por membros do IRA.
- 3 de fevereiro de 2005: O IRA anuncia a suspensão de seu desarmamento.
- 6 de abril de 2005: Gerry Adams pressiona o IRA a renunciar à luta armada, marcando o primeiro dia de campanha eleitoral legislativas de 5 de maio.
4.04.2005
Eu odeio posers! Tenho raiva contida e desejo a morte de todos eles. O pior de todos os posers é aquele que não sabe repetir as bobagens que ouve.
Exemplos: dizer que a música de Thenorius Monk é sensacional, quando o nome do jazzista norte-americano é Thelonious.
Ou que o Guggenheim de Nova York só não é melhor que o de Barcelona, quando a "sucursal" espanhola do museu fica em Bilbao, capital do país basco. Mas o melhor de tudo é ouvir um safado como esse dizer que é um absurdo uma primeira dama não saber que a Europa é um continente...
O sentimento pode ser provocado até por inveja, mas isso não minimiza minha vontade de socar a cabeça do safado na parede. E dizem que só os jornalistas são chatos pra caralho. Sim, somos, mas tem uma gentinha pior nesse mundo, muito muito pior. Punkeka pseudo intelectual de boutique.
PS: Tenho certeza que alguns vão encher o meu saco dizendo que eu sou poser. Como sou proativo: VAI SE FUDER.
PlayStation 2: Obviamente os exemplos foram levemente alterados para não escancararem o imbecil.
Exemplos: dizer que a música de Thenorius Monk é sensacional, quando o nome do jazzista norte-americano é Thelonious.
Ou que o Guggenheim de Nova York só não é melhor que o de Barcelona, quando a "sucursal" espanhola do museu fica em Bilbao, capital do país basco. Mas o melhor de tudo é ouvir um safado como esse dizer que é um absurdo uma primeira dama não saber que a Europa é um continente...
O sentimento pode ser provocado até por inveja, mas isso não minimiza minha vontade de socar a cabeça do safado na parede. E dizem que só os jornalistas são chatos pra caralho. Sim, somos, mas tem uma gentinha pior nesse mundo, muito muito pior. Punkeka pseudo intelectual de boutique.
PS: Tenho certeza que alguns vão encher o meu saco dizendo que eu sou poser. Como sou proativo: VAI SE FUDER.
PlayStation 2: Obviamente os exemplos foram levemente alterados para não escancararem o imbecil.
4.01.2005
Por que votar contra a constituição européia?*:
-Porque nós nos recusamos a submeter o povo francês e os povos da Europa a uma ditadura dos tecnocratas da União Européia a serviço da ordem capitalista.
-Porque nós nos recusamos a sancionar as políticas de regressão social e econômica praticadas na França e pelos mercados financeiros em nome de Maastricht e dos tratados europeus, os quais a constituição quer perenisar.
-Porque nós nos recusamos de ver sacrificados sobre o altar da Eurodemolição de Maastricht as conquistas democráticas e sociais de nosso povo, a herança das lutas da França, da Revolução francesa, da Comuna de Paris, da Frente Popular, do programa do Conselho Nacional da Resistência, de 1968, do Estado laico e republicano.
-Porque nós rejeitamos que a França se integre a um bloco europeu militarizado e alinhado com a OTAN, que é o oposto da luta pela Paz.
-Porque nós queremos preservar o direito de nosso povo de decidir por ele mesmo, a poder no futuro dizer NÃO.
-Porque nós queremos que as trocas e as cooperações entre os povos soberanos se desenvolvam de maneira mutuamente vantajosa para os trabalhadores de cada país da Europa (como de todos os continentes).
*extraído do periódico Grain de Sable n. 507 de 30 de março
-Porque nós nos recusamos a submeter o povo francês e os povos da Europa a uma ditadura dos tecnocratas da União Européia a serviço da ordem capitalista.
-Porque nós nos recusamos a sancionar as políticas de regressão social e econômica praticadas na França e pelos mercados financeiros em nome de Maastricht e dos tratados europeus, os quais a constituição quer perenisar.
-Porque nós nos recusamos de ver sacrificados sobre o altar da Eurodemolição de Maastricht as conquistas democráticas e sociais de nosso povo, a herança das lutas da França, da Revolução francesa, da Comuna de Paris, da Frente Popular, do programa do Conselho Nacional da Resistência, de 1968, do Estado laico e republicano.
-Porque nós rejeitamos que a França se integre a um bloco europeu militarizado e alinhado com a OTAN, que é o oposto da luta pela Paz.
-Porque nós queremos preservar o direito de nosso povo de decidir por ele mesmo, a poder no futuro dizer NÃO.
-Porque nós queremos que as trocas e as cooperações entre os povos soberanos se desenvolvam de maneira mutuamente vantajosa para os trabalhadores de cada país da Europa (como de todos os continentes).
*extraído do periódico Grain de Sable n. 507 de 30 de março
3.30.2005
Estou atravessando um processo seletivo de rebaixar meus padrões. Mas acho que é preciso mais de uma pessoa para que todos participem. Expressar-se usando poesias alheias é difícil, exatamente porque é difícil precisar o sentimento do autor original ao escrever essas linhas. What comes easy never stays.
Jimmy Eat World Your New Aesthetic
Jimmy Eat World Your New Aesthetic
3.29.2005
3.25.2005
Vamos ter um dia desses?
woke up at eight, started a fire
had a few drinks, we all felt inspired
jumped in the stream, our shoes and canteens
the water is bitter cold
laid in the raft till it started moving
the current just sang, the song was so soothing
we stopped along the way
on a beach in the sun on a beautiful day
our boats collide, we feel the breeze
we stay afloat and make the most of everything
by noon we had swung the ropes in the woods
missed all dangers, snakes and the floods
burned by the rays and next to our legs, the water so bitter cold
lunch had been saved along with the lighters
wet cigarettes serve us as reminders
never trust a man with food, change of clothes, and a drink in his hand
our boats collide, we feel the breeze
we stay afloat and make the most of everything
the sun will set, the stars would shine
the trees would shake, we'd all feel fine
let's take the moon and make it shine for everyone
we'd laugh away the sunburn
as we laughed away his day
what we lost means nothing
for the memories will stay
caught the last bus, with no time to linger
driver seemed to be missing a finger
i turned and looked away to the bus, gravel road and a beautiful day
our boats collide, we feel the breeze
we stay afloat and make the most of everything
the sun will set, the stars would shine
the trees would shake, we'd all feel fine
let's take the moon and make it shine for everyone
let's take the moon and make it shine for everyone
woke up at eight, started a fire
had a few drinks, we all felt inspired
jumped in the stream, our shoes and canteens
the water is bitter cold
laid in the raft till it started moving
the current just sang, the song was so soothing
we stopped along the way
on a beach in the sun on a beautiful day
our boats collide, we feel the breeze
we stay afloat and make the most of everything
by noon we had swung the ropes in the woods
missed all dangers, snakes and the floods
burned by the rays and next to our legs, the water so bitter cold
lunch had been saved along with the lighters
wet cigarettes serve us as reminders
never trust a man with food, change of clothes, and a drink in his hand
our boats collide, we feel the breeze
we stay afloat and make the most of everything
the sun will set, the stars would shine
the trees would shake, we'd all feel fine
let's take the moon and make it shine for everyone
we'd laugh away the sunburn
as we laughed away his day
what we lost means nothing
for the memories will stay
caught the last bus, with no time to linger
driver seemed to be missing a finger
i turned and looked away to the bus, gravel road and a beautiful day
our boats collide, we feel the breeze
we stay afloat and make the most of everything
the sun will set, the stars would shine
the trees would shake, we'd all feel fine
let's take the moon and make it shine for everyone
let's take the moon and make it shine for everyone
3.22.2005
É boa a sensação de fazer as pessoas felizes. Com rock, é só alegria.
O dia foi filho da puta. Começou com a possibilidade, que logo se concretizou, de anúncio da pseudo reforma ministerial. Só que por erros de coordenação da equipe de política, fiquei sozinho tendo que cobrir o Palácio do Planalto e o Congresso. Resultado: a cobertura do anúncio/repercussão dos novos ministros da Previdência, Romero Jucá, e do Planejamento, Paulo Bernardo, ficou muito rala.
Conseguimos recuperar a má cobertura durante o dia. No final das contas, fizemos algo mediano. Juro que fiquei muito muito puto, a ponto de pedir demissão... achei demais. Quinta é lá.
O dia foi filho da puta. Começou com a possibilidade, que logo se concretizou, de anúncio da pseudo reforma ministerial. Só que por erros de coordenação da equipe de política, fiquei sozinho tendo que cobrir o Palácio do Planalto e o Congresso. Resultado: a cobertura do anúncio/repercussão dos novos ministros da Previdência, Romero Jucá, e do Planejamento, Paulo Bernardo, ficou muito rala.
Conseguimos recuperar a má cobertura durante o dia. No final das contas, fizemos algo mediano. Juro que fiquei muito muito puto, a ponto de pedir demissão... achei demais. Quinta é lá.
3.21.2005
De volta de Recife. Revi pessoas da família que há muito tempo eu não via, talvez desde que eu tinha 4 anos de idade... foda. É sempre muito bom ser recepcionado por familiares, gostei do povo e espero manter contato.
Trabalhando no Palácio do Planalto em busca de algumas informações a mais sobre movimentos do governo nos próximos dias. Quinta-feira estarei em São Paulo para dias de festa, júbilo e regozijo. Faz três meses que não volto para a capital.
Diria que a segunda-feira foi iniciada de maneira empolgante. Gosto dessa sensação. Espero que tenham retornos.
Trabalhando no Palácio do Planalto em busca de algumas informações a mais sobre movimentos do governo nos próximos dias. Quinta-feira estarei em São Paulo para dias de festa, júbilo e regozijo. Faz três meses que não volto para a capital.
Diria que a segunda-feira foi iniciada de maneira empolgante. Gosto dessa sensação. Espero que tenham retornos.
3.19.2005
3.17.2005
Porra. Eu estou triste. Deveria estar feliz, mas fica mais difícil, sobretudo quando eu sei o quero. E esse é um conhecimento do qual tenho medo. Temor de olhar para o telefone hesitante.
Juro, estou bem pra caralho aqui em Brasília, mas às vezes (como nesse exato momento) fico com uma vontade abissal de morar novamente em São Paulo. Só não sei se seria tudo mais fácil, porque aqui só posso me resignar, lá, acostumar-me com as dificuldades mais concretas. Eu gostaria de ter mais crença no ditado "o que é para ser, será" --total homem chavão, como diria o companheiro Henrique.
I truly hope you still think of me. Just like right now when I´m thinking of you wishing you´re too.
Juro, estou bem pra caralho aqui em Brasília, mas às vezes (como nesse exato momento) fico com uma vontade abissal de morar novamente em São Paulo. Só não sei se seria tudo mais fácil, porque aqui só posso me resignar, lá, acostumar-me com as dificuldades mais concretas. Eu gostaria de ter mais crença no ditado "o que é para ser, será" --total homem chavão, como diria o companheiro Henrique.
I truly hope you still think of me. Just like right now when I´m thinking of you wishing you´re too.
3.14.2005
Num período de um ano e meio eu já me mudei três vezes. Sai da Raul Pompéia, fui para a General Góis Monteiro, depois vim para Brasília morar no 216 da Asa Norte, agora sou morador do Lago Sul. O final de semana atravessado por cervejas, piscina, charutos e Frank Sinatra. Uma beleza.
Faltaram algumas poucas coisas. You are the worst friend that I've ever had. You were in my fairy dreams i would never forget. She looks like a princess but she keeps on chasing me. I'm not quite sure but i know one day i'll really love her. Voltei a ter 17 anos?
Faltaram algumas poucas coisas. You are the worst friend that I've ever had. You were in my fairy dreams i would never forget. She looks like a princess but she keeps on chasing me. I'm not quite sure but i know one day i'll really love her. Voltei a ter 17 anos?
3.11.2005
3.09.2005
Não seria bacana se fôssemos mais velhos para não esperar tanto tempo para vivermos juntos, num mundo feito para eu e você? Seria muito, muito melhor estarmos um ao lado do outro, para desejarmos boa noite sem nos despedirmos.
Não seria bacana acordar pela manhã durante o nascer do sol? E, depois de passarmos um dia inteiro juntos, nós assistiríamos a noite envelhecer abraçados.
Uma vez me contaram que beijos significativos nunca são esquecidos. E outra vez li que um beijo não se completa se não houver paixão entre os lábios. Tenho sorte de ter experimentado ambos sentimentos. Não seria bacana se tudo isso se tornasse realidade?
Na verdade, falar incessantemente sobre o tema torna mais e mais difícil viver sem isso. Porém não me incomoda comentar e desejar tudo o que ainda não concretizei.
Esse é um textinho despretensioso baseado na música "Wouldn't it be nice" dos Beach Boys. Dormir e sonhar não tem nada de mais, o problema é quando sonhar e dormir caminham separados. O rock não dá trégua. E sou roqueiro a despeito de ter nenhuma tatuagem. Auto-afirmação? Sim, talvez. Fuck off.
Não seria bacana acordar pela manhã durante o nascer do sol? E, depois de passarmos um dia inteiro juntos, nós assistiríamos a noite envelhecer abraçados.
Uma vez me contaram que beijos significativos nunca são esquecidos. E outra vez li que um beijo não se completa se não houver paixão entre os lábios. Tenho sorte de ter experimentado ambos sentimentos. Não seria bacana se tudo isso se tornasse realidade?
Na verdade, falar incessantemente sobre o tema torna mais e mais difícil viver sem isso. Porém não me incomoda comentar e desejar tudo o que ainda não concretizei.
Esse é um textinho despretensioso baseado na música "Wouldn't it be nice" dos Beach Boys. Dormir e sonhar não tem nada de mais, o problema é quando sonhar e dormir caminham separados. O rock não dá trégua. E sou roqueiro a despeito de ter nenhuma tatuagem. Auto-afirmação? Sim, talvez. Fuck off.
3.04.2005
Esqueci o aniversário do meu melhor amigo. Foda. A chave da casa nova já está em nossas mãos. Agora, o rock vai rolar livre, leve e solto. Piscina, churrasco e mulheres. "What are you trying to build a Playboy mansion here?" Perguntou meu colega inglês. E eu respondi: "Dear fellow, if I were to have a lot of girls we would build a Porn Castle!" Tá ruim.
Nos dias recentes, Stray Cats anda muito na minha cabeça, há dois dias passei todos os segundos repetindo o refrão de Stray Cat Strut na mente. E hoje estou cantando incessantemente I Won't Stand in Your Way. "Why don't we have that maaaaaaaaagic aaaaaaaaaaanymoooooreeeeeeeee?"
Sorry io.
Final de semana's up.
Nos dias recentes, Stray Cats anda muito na minha cabeça, há dois dias passei todos os segundos repetindo o refrão de Stray Cat Strut na mente. E hoje estou cantando incessantemente I Won't Stand in Your Way. "Why don't we have that maaaaaaaaagic aaaaaaaaaaanymoooooreeeeeeeee?"
Sorry io.
Final de semana's up.
3.03.2005
Eu sou bem mais bonito do que o Chico Buarque. A diferença é que o Chico pega bem mais mulher do que eu, aliás foi flagrado no Leblon beijando uma dona casada com três filhos (teve de fugir de casa porque o corno quer matar ele). A minha beleza em relação ao Chico é proporcional ao seu talento como compositor, mas para as mulheres o Chico é o Chico e eu sou um zé qualquer.
Certos paradigmas precisam mudar.
Certos paradigmas precisam mudar.
3.01.2005
Se eu pudesse encontrar um ponto comum para equilibrar as reivindicações da vida, viveria uma rotina diária mais reconfortante. Porém quando os pontos divergem de harmonia, as metas tornam-se cada vez mais distantes e dificultosas. Nesse cenário adverso, a menor distância de separação é através do pensamento, mas é nele que o mais perto possível não é minimamente suficiente.
We know there´s out of sight and out of reach but we´re certain out of mind is not any closer to a chance.
We know there´s out of sight and out of reach but we´re certain out of mind is not any closer to a chance.
2.28.2005
Ando desatento e gostaria de apurar a arte da veneração tátil. Fiz aquisições dignas de uns seis anos atrás. Comprei o primeiro disco do Rancid, o About Time e o Pennywise do Pennywise, o disco do Fun Lovin' Criminals e o All Scratched Up do Down By Lawn; de lambuja descolei um álbum do Stray Cats.
Blog e orkut são duas bostas. O orkut mais ainda. Eu odeio a vitrine que ele me torna. O orkut não serve para absolutamente nada senão mostrar que eu tenho mais fãs ou mais scraps ou que sou mais popular. E me incomoda o fato de qualquer zé mané entrar no meu perfil e ler o que gosto ou desgosto. Estou a ponto de fechar aquela merda para evitar os paparazzi de plantão sugando o meu óleo.
O caso do blog é mais complexo, por isso resisto a desistir dele. Essa página ainda é um canto para escrever umas merdas e palavras hostis a quem quer que seja. O problema é que há pessoas que perdem o tempo visitando e lendo meus pensamentos que eu não tenho a mínima vontade de me relacionar, que não faço questão de ouvir, que não perderia dois segundos de conversa. Mas existem os anôminos e pessoas bacanas para as quais gosto de me expressar.
Mas que se foda, não percam o interesse como eu quase perdi. Para algumas coisas, vale a pena. Pelo menos fico com sono.
Blog e orkut são duas bostas. O orkut mais ainda. Eu odeio a vitrine que ele me torna. O orkut não serve para absolutamente nada senão mostrar que eu tenho mais fãs ou mais scraps ou que sou mais popular. E me incomoda o fato de qualquer zé mané entrar no meu perfil e ler o que gosto ou desgosto. Estou a ponto de fechar aquela merda para evitar os paparazzi de plantão sugando o meu óleo.
O caso do blog é mais complexo, por isso resisto a desistir dele. Essa página ainda é um canto para escrever umas merdas e palavras hostis a quem quer que seja. O problema é que há pessoas que perdem o tempo visitando e lendo meus pensamentos que eu não tenho a mínima vontade de me relacionar, que não faço questão de ouvir, que não perderia dois segundos de conversa. Mas existem os anôminos e pessoas bacanas para as quais gosto de me expressar.
Mas que se foda, não percam o interesse como eu quase perdi. Para algumas coisas, vale a pena. Pelo menos fico com sono.
2.20.2005
Sou sabroso, porém insoso. Não me irrito fácil e não vejo com clareza. Não tenho muitas respostas, mas não tenho muitas dúvidas. Não sei o que é melhor para mim, não sei se gostaria de saber. Tenho dores de cabeça, ardência estomacal e boca seca. Gostaria de ser descontente para esquecer a felicidade. Gostaria de estar deprimido para reclamar incessantemente da vida. Adoraria estar acompanhado para ter vontade de ficar sozinho. Sou racional, apaixonado e egoísta. Conheço a falsidade e tenho pouco carinho. Gostaria de beijar uma menina qualquer para ter saudade da minha primeira namorada. Gostaria de assistir um filme pornô quando estiver cansado de fazer tanto sexo. Gostaria de assistir duas meninas transando para aprimorar a arte de venerar com os olhos. Gostaria de ser mais minuscioso e calmo...
Enfim, sou só mais um quando queria ser um mais. Gostaria de tomar diversas cervejas para esquecer dessa lista de pretensão.
Enfim, sou só mais um quando queria ser um mais. Gostaria de tomar diversas cervejas para esquecer dessa lista de pretensão.
2.18.2005
2.13.2005
2.09.2005
When you've got so much to say it's called GRATITUDE
Good times gone
But you missed them
What's gone wrong
In your system
Things they bounce
Just like a spaulding
What'd you think?
Did you miss your calling
It's so free
This kind of feeling
It's like life
It's so appealing
When you've got so much to say it's called Gratitude
Good times gone
But you feed it
Hate's grown strong
You feel you need it
Just one thing
Do you know
What you think
That the world owes you
What's gonna set you free
Look inside and you'll see
When you've got so much to say it's called Gratitude
Good times gone
But you missed them
What's gone wrong
In your system
Things they bounce
Just like a spaulding
What'd you think?
Did you miss your calling
It's so free
This kind of feeling
It's like life
It's so appealing
When you've got so much to say it's called Gratitude
Good times gone
But you feed it
Hate's grown strong
You feel you need it
Just one thing
Do you know
What you think
That the world owes you
What's gonna set you free
Look inside and you'll see
When you've got so much to say it's called Gratitude
2.07.2005
2.04.2005
2.02.2005
Estou com um espírito revolucionário renovado. Acabei de entrevistar Apolônio de Carvalho, fundador do PT, combatente das Forças Repúblicanas na Guerra Civil Espanhola e coronel da resistência francesa contra as forças nazistas. Internacionalista, Apolonio é um senhor de 92 anos de idade, tem a voz limpa e cadenciada pelas milhões de histórias na cabeça.
Conversei com ele no máximo dois minutos, mas valeram todos os microssegundos. Uma verdadeira honra.
I raise my hand, I've got another question:
"If I start a riot, will I get protection?
'Cause I'm the kid whose got a lot of problems
And if I throw a brick maybe the brick will go and solve them.
Oh.... yeah.... I wanna riot
Oh.... yeah.... I wanna riot
In front of me debauchery
Crying in line and dying burning debris
My Face is burning, burning so quick
Like a candle at the end of its wick
Well, I turn the dial, I turn the channel
I turn into a monster fighting the eternal battle
I need some help and, there is no doubt
If I'm gonna go down I'm gonna take somebody out
Conversei com ele no máximo dois minutos, mas valeram todos os microssegundos. Uma verdadeira honra.
I raise my hand, I've got another question:
"If I start a riot, will I get protection?
'Cause I'm the kid whose got a lot of problems
And if I throw a brick maybe the brick will go and solve them.
Oh.... yeah.... I wanna riot
Oh.... yeah.... I wanna riot
In front of me debauchery
Crying in line and dying burning debris
My Face is burning, burning so quick
Like a candle at the end of its wick
Well, I turn the dial, I turn the channel
I turn into a monster fighting the eternal battle
I need some help and, there is no doubt
If I'm gonna go down I'm gonna take somebody out
2.01.2005
A agonia de um mundo vão
O desespero incontido da solidão
A respiração sufocada, limitada, restrita, machucada, forçada
A dor de um sentimento avulso, estrangeiro
Uma comoção de sensações inexplicáveis
O desejo mitigado de ir até o fim
São apenas essências de uma mélange noturna
O agreste calejado de uma vida enfadada
Essa condição humana que transpira, expira e imprime ritmos adversos às batidas do coração, da mente e da paixão
Desse dedo pouco experiente que tenta impor poids-faux ao ralo conhecimento
Sentimentos cheios de fronteiras de agonia e ansiedade imprudentes
O desespero incontido da solidão
A respiração sufocada, limitada, restrita, machucada, forçada
A dor de um sentimento avulso, estrangeiro
Uma comoção de sensações inexplicáveis
O desejo mitigado de ir até o fim
São apenas essências de uma mélange noturna
O agreste calejado de uma vida enfadada
Essa condição humana que transpira, expira e imprime ritmos adversos às batidas do coração, da mente e da paixão
Desse dedo pouco experiente que tenta impor poids-faux ao ralo conhecimento
Sentimentos cheios de fronteiras de agonia e ansiedade imprudentes
1.31.2005
1.30.2005
Se ser populista significa ter ao seu lado grande parte da população pobre de seu país, ter apoio de camponeses e não do mercado financeiro, ter o apoio de Cuba e não dos Estados Unidos, então Hugo Chávez é um presidente populista de esquerda diferentemente de outros esquerdistas reformistas alinhados com o FMI.
Venezuela livre e soberana é com Chávez.
.
Venezuela livre e soberana é com Chávez.

1.28.2005
1.26.2005
Porco chauvinista, talvez, mas essa música é do caralho. Cheers for all the girls.
"Girls"
Girls, all I really want is girls
And in the morning it's girls
Cause in the evening it's girls
I like the way that they walk
And it's chill to hear them talk
And I can always make them smile
From White Castle to the Nile
Back in the day
There was this girl around the way
She liked by home-piece M.C.A.
He said he would not give her play
I asked him, "Please?" he said, "You may."
Her pants were tight and that's ok
If she would dance I would D.J.
We took a walk down to the bay
I hope she'll say, "Hey me and you should hit the hay!"
I asked her out she said, "No way!"
I should have probably guessed their gay
So I broke North with no delay
I heard she moved real far away
That was two years ago this May
I seen her just the other day
Jockin' Mike D. to my dismay
Girls - to do the dishes
Girls - to clean up my room
Girls - to do the laundry
Girls - and in the bathroom
Girls, that's all I really want is girls
Two at a time I want girls
With new wave hairdos I want girls
I ought to whip out my girls, girls, girls, girls, girls!
"Girls"
Girls, all I really want is girls
And in the morning it's girls
Cause in the evening it's girls
I like the way that they walk
And it's chill to hear them talk
And I can always make them smile
From White Castle to the Nile
Back in the day
There was this girl around the way
She liked by home-piece M.C.A.
He said he would not give her play
I asked him, "Please?" he said, "You may."
Her pants were tight and that's ok
If she would dance I would D.J.
We took a walk down to the bay
I hope she'll say, "Hey me and you should hit the hay!"
I asked her out she said, "No way!"
I should have probably guessed their gay
So I broke North with no delay
I heard she moved real far away
That was two years ago this May
I seen her just the other day
Jockin' Mike D. to my dismay
Girls - to do the dishes
Girls - to clean up my room
Girls - to do the laundry
Girls - and in the bathroom
Girls, that's all I really want is girls
Two at a time I want girls
With new wave hairdos I want girls
I ought to whip out my girls, girls, girls, girls, girls!
1.25.2005
Estou com uma música do Beck na cabeça "Electric Music and the Summer People", que está no MOM 3. Estou cantarolando-a e pensando o motivo que leva as pessoas a terem tanta raiva de você. Impressionante como tornam-se agressivas e desconexas quando estão irritadas.
Mudando de assunto, eu gosto dos comentários do Neto (aquele corintiano safado) nas tramissões da Band. Alguém se lembra do cuspe que ele deu no Oscar Roberto Godoy? Pois é... Well I'm out on the highway and doing it my way (careless).
Mudando de assunto, eu gosto dos comentários do Neto (aquele corintiano safado) nas tramissões da Band. Alguém se lembra do cuspe que ele deu no Oscar Roberto Godoy? Pois é... Well I'm out on the highway and doing it my way (careless).
1.21.2005
1.18.2005
1.17.2005
Unspoken request, BSF.
Failed coercion leads to intrusion and the blood forever runs in her head into her hands between her legs where his mind lies. Power drives him into murder innocence
on the rack of his devices vices and designs. She will never scrub the stains from her arms from her neck from her legs the dirt will remain as a reminder of his hateful face reach in rip apart the inner fibers of her soul. Boy, you'll never know how it feels to fear the shame feel free to walk down any dark street without fear
without shame no one is gonna touch you and you don't need protection she shouldn't need protection!
You can sit there with that stupid smile on your face and try to convince me that you care. Defined by your power defined by her body the innocence she feels everybody else contains it's lost it's gone but i guess it doesn't matter anyway
Defined redefined fucked tortured and discarded and if he ever cares maybe he will feel ashamed for everything he's stolen for all the trust she gave possessed and broken she cries but it's not our problem pull down your goddamn blinds he will never think he's wrong she will think you're wrong she will never feel quite right.
Failed coercion leads to intrusion and the blood forever runs in her head into her hands between her legs where his mind lies. Power drives him into murder innocence
on the rack of his devices vices and designs. She will never scrub the stains from her arms from her neck from her legs the dirt will remain as a reminder of his hateful face reach in rip apart the inner fibers of her soul. Boy, you'll never know how it feels to fear the shame feel free to walk down any dark street without fear
without shame no one is gonna touch you and you don't need protection she shouldn't need protection!
You can sit there with that stupid smile on your face and try to convince me that you care. Defined by your power defined by her body the innocence she feels everybody else contains it's lost it's gone but i guess it doesn't matter anyway
Defined redefined fucked tortured and discarded and if he ever cares maybe he will feel ashamed for everything he's stolen for all the trust she gave possessed and broken she cries but it's not our problem pull down your goddamn blinds he will never think he's wrong she will think you're wrong she will never feel quite right.
1.16.2005
This solitude feeling´s killing me. I wish sunday night was just another night. My stomach aches badly. My head aches too because I´m a bit worried about this shit. Tomorrow come today. I hope to get some sleep and try to relax. It could be surf but stress is up.
I hope that you are unhappy - Farside
I hope that you are unhappy - Farside
1.12.2005
Dia desses alguém me perguntou por que vivíamos no período pós-moderno. Acho que a explicação abaixo é bem plausível. Vivemos nos anos da morte da arte seja ela qual for: política, econômica, musical, ideológica, arte pela arte.
O excerto abaixo é do livro Pós-Modernismo a lógica cultural do capitalismo tardio, de Fredric Jameson.
Os últimos anos foram marcados por um milenarismo invertido nos quais as premonições sobre o futuro catastrófico ou redentor, foi substituído pelo sentimento do fim de tudo (seja da ideologia, da arte ou da classe social; a crise do Leninismo, da social democracia, do Estado do bem-estar social, etc, etc). Todos juntos essas condições constituem no que é cada vez mais classificado de pós-modernismo. O argumento para sua existência depende da hipótese de uma ruptura ou um corte abruptos, generalmente levando em conta o final dos anos 1950 ou começo dos 1960.
O excerto abaixo é do livro Pós-Modernismo a lógica cultural do capitalismo tardio, de Fredric Jameson.
Os últimos anos foram marcados por um milenarismo invertido nos quais as premonições sobre o futuro catastrófico ou redentor, foi substituído pelo sentimento do fim de tudo (seja da ideologia, da arte ou da classe social; a crise do Leninismo, da social democracia, do Estado do bem-estar social, etc, etc). Todos juntos essas condições constituem no que é cada vez mais classificado de pós-modernismo. O argumento para sua existência depende da hipótese de uma ruptura ou um corte abruptos, generalmente levando em conta o final dos anos 1950 ou começo dos 1960.
Abaixo segue um excerto do roteiro do filme "10 coisas que odeio em você". Detalhe para o nome "Mrs. Blaise" do personagem do professor da protagonista, que no filme foi feito pelo ator Daryl Mitchell, mas no roteiro seria uma mulher.
MRS. BLAISE
All right. I'm assuming everyone found
time to compose, their poems. Except for
Mr. Dorsey, who's still in ICU.
Nerds in the back high-five each other.
MRS. BLAISE
(continuing)
Would anyone care to read theirs aloud?
No one moves. Then Kat slowly stands up.
KAT
I'11 go
Patrick looks up.
MRS. BLAISE
Oh, Lord.
She downs a couple Prozac
MRS. BLAISE
(continuing)
Please proceed.
Kat stands, puts on her glasses, and takes a deep breath
before reading from her notebook.
KAT
I hate the way you talk to me/ and the
way you cut your hair/ I hate the way
you drive my car/ I hate it when you
stare.
She pauses, then continues
KAT
(continuing)
I hate your big dumb combat boots/ and
the way you read my mind/ I hate you so
much it makes me sick/ it even makes me
rhyme.
She takes a deep breath, and looks quickly at Patrick, who
stares at the floor.
KAT
(continuing)
I hate the way you're always right/ I
hate it when you lie/ I hate it when you
make me laugh/ even worse when you make
me cry/ I hate it that you're not
around/ and the fact that you didn't
call/ But mostly I hate the way I don '
t hate you/ not even close, not even a
little bit, not even any at all
Esse filme é muito foda. Pode ser adolescentezinho babaca, mas eu curto deveras. Rock on.
MRS. BLAISE
All right. I'm assuming everyone found
time to compose, their poems. Except for
Mr. Dorsey, who's still in ICU.
Nerds in the back high-five each other.
MRS. BLAISE
(continuing)
Would anyone care to read theirs aloud?
No one moves. Then Kat slowly stands up.
KAT
I'11 go
Patrick looks up.
MRS. BLAISE
Oh, Lord.
She downs a couple Prozac
MRS. BLAISE
(continuing)
Please proceed.
Kat stands, puts on her glasses, and takes a deep breath
before reading from her notebook.
KAT
I hate the way you talk to me/ and the
way you cut your hair/ I hate the way
you drive my car/ I hate it when you
stare.
She pauses, then continues
KAT
(continuing)
I hate your big dumb combat boots/ and
the way you read my mind/ I hate you so
much it makes me sick/ it even makes me
rhyme.
She takes a deep breath, and looks quickly at Patrick, who
stares at the floor.
KAT
(continuing)
I hate the way you're always right/ I
hate it when you lie/ I hate it when you
make me laugh/ even worse when you make
me cry/ I hate it that you're not
around/ and the fact that you didn't
call/ But mostly I hate the way I don '
t hate you/ not even close, not even a
little bit, not even any at all
Esse filme é muito foda. Pode ser adolescentezinho babaca, mas eu curto deveras. Rock on.
1.11.2005
1.10.2005
Estou sem idéia e sem vontade de postar nessa bosta de blog. Então, vou mandar uma letra muito foda de uma banda que era formada por integrantes do Dog Eat Dog.
Mucky Pup.
I hate the way you act, and i hate the way you smell.
I hate the way you look girl, cause you just look like hell
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, you really stink girl
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, but I love you.
I hate your polyester pant-suits, and your greasy hair.
And that stuff between your braces, and your hairy derierre.
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, you really stink girl
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, but I love you.
When I got you in my backseat, and I tried to make my move.
I had to roll down all the windows to keep my face from turning blue.
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, you really stink girl
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, but I love you.
Mucky Pup.
I hate the way you act, and i hate the way you smell.
I hate the way you look girl, cause you just look like hell
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, you really stink girl
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, but I love you.
I hate your polyester pant-suits, and your greasy hair.
And that stuff between your braces, and your hairy derierre.
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, you really stink girl
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, but I love you.
When I got you in my backseat, and I tried to make my move.
I had to roll down all the windows to keep my face from turning blue.
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, you really stink girl
You make me sick - Way Oh, Way Oh, Way Oh,
You make me sick, but I love you.
1.04.2005
1.03.2005
Bom, o ano é 2005. No GB do Strike, o Cássio postou a primeira mensagem, que foi do Alan em janeiro de 2001. Eu vim a escrever pela primeira vez somente em abril do mesmo ano para dizer que havia comprado minha atual guitarra vermelha, dois dias depois do Alan comprar uma igualzinha preta.
Isso aconteceu há exatos quatro anos --impressionante. Neles muita coisa mudou. Eu tinha acabado de entrar na faculdade... Enfim, o balanço de 2004 é que foi um ano foda, ano em que eu me mudei para o interior do Brasil, amadureci e cresci profissionalmente, mas nem assim perdi os meus amigos. Apesar de tudo isso, sinto falta daquela época de tocar com o Strike.
STRIIIIIKE FILHODAPUTA
Será que a gente poderia marcar uma sinuquinha com cerveja a vontade?
Abaixo segue um questionário que o Jeez escreveu no GB em janeiro de 2002. Vou respondê-lo agora.
1.QUE HORAS SÃO?
00h47
2.QUE NOME APARECE NO B.I.?
Não entendi.
3.APELIDOS?
Sim, obrigado.
4.NÚMERO DE VELAS QUE APARECERAM NO
TEU ÚLTIMO BOLO DE ANOS?
24, mas não teve bolo.
5.DATA EM QUE COSTUMAS APAGAR ESSAS VELAS?
16.12
6.ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO?
Animais não tenho, só as minhas plantas.
7.ALTURA?
1,76m
8.COR DOS OLHOS?
Castanhos
09.ÓCULOS?
Sim.
10.PIERCINGS?
Um, nas tetas.
11.TATUAGENS?
Nopes, but I wish.
12.O QUANTO GOSTAS DO TEU TRABALHO?
Digamos, eu respiro trabalho
13.TERRA NATAL?
Atibaia, São Paulo
14.RESIDÊNCIA ATUAL?
Brasília
15.JÁ ESTIVESTE APAIXONADO(A)?
Hell Yeah
16.JÁ ESTIVESTE NA ÁFRICA?
Não, mas já quis fazer safari.
17.JÁ ESTIVESTE BÊBADO?
Algumas diversas vezes.
18.JÁ AMASTE ALGUÉM TANTO QUE POR ISSO TENHAS CHORADO?
Porra!!
19.JÁ ESTIVESTE NUM ACIDENTE DE AUTÓMOVEL?
Sim, sim.
20.SALADA COM OU SEM CEBOLA?
Odeio cebola.
21. 2 PORTAS OU 4 PORTAS?
Duas portas.
22.SPRITE OU 7UP?
None.
23.COCA-COLA OU PEPSI?
Coca.
24.SUCO DE LARANJA OU DE BANANAS?
Naranja
25.CAFÉ SIMPLES OU COM NATAS?
Simples.
26.COBERTOR OU EDREDOM?
Edredom
27. Preferes deixar ou SERES DEIXADO?
Sei lá, deixar. É menos dolorido.
28.SALADA QUE GOSTAS MAIS?
Alface com azeite e legumes cozidos por cima com queijo muzzarela
29.COR DAS MEIAS?
Pretas
30.NÚMERO PREFERIDO?
7
31.POR QUÊ?
Porque era o número da camisa do Edmundo no Palmeiras quando fomos bi paulista e bi brasileiro. E porque ele é um puta craque. E até hoje eu tenho a minha camisa 7 do Palmeiras autografada por ele.
32.ZONAS EM QUE GOSTAS DE SER BEIJADO ?
Todas.
33. FRASE DE UM FILME:
"Ah Venice" - Indiana Jones and the Last Crusade.
34. Musicas PREFERIDAS NO MOMENTO?
Rival Schools - So Down On, Samiam - Full On, Millencolin - Trendy Winds, Boy Sets Fire - Loser of the Year Award, Bodyjar - One in a Million, Incubus - Pardon Me, Gorilla Biscuits - Stand Still.
35.PROGRAMA DE TELEVISÃO?
Mythbusters, Rides, Friends, Seinfeld, Just for Laughs, West Wing.
36. Prefere dar ou receber ?
What the FUCK!!!!!
37.JÁ NADASTE NÚ NO MAR OU NA PISCINA?
Hell Yeah and it feels GREAT.
38.RESTAURANTE PREFERIDO?
O restaurante espanhol/argentino na 306 N.
39.FLORES PREFERIDAS?
Lírios.
40.DISCIPLINA MENOS INTERESSANTE?
Não estou mais na faculdade, mas quando estava era Planejamento Gráfico e na escola eu não gostava de Português.
41.BEBIDA ALCOÓLICA?
Cerveza.
42.ESPORTE PARA VER NA TV?
Futebol, caralho.
43.GELADO?
Ã?
44.ANIMAL PREFERIDO?
Cachorro, labrador.
45.PERSONAGEM DA VILA SÉSAMO?
Pode ser desenho animado? Caverna do Dragão.
46.DISNEY OU WARNER B?
Warner, apesar de a Disney estar fazendo uns desenhos bem locos.
47.RESTAURANTE DE FAST-FOOD?
Ok.
48.QUANDO FOI A ÚLTIMA VISITA AO HOSPITAL?
Nem me lembro.
49.QUE NOME TINHA O TEU BONECO(a) FAVORITO NA INFÂNCIA?
He-man.
50.QUANTAS VEZES TIVESTE DE REPETIR O EXAME DE CONDUÇÃO?
Três.
51.COMO TE VÊS DAQUI A 10 ANOS?
Chefe de redação, casado, com filhas correndo pela minha casa.
52.QUAL FOI A ÚLTIMA PESSOA DE QUEM RECEBESTE UM MAIL?
Da Criz.
53.JÁ FOSTE CONDENADO POR ALGUM CRIME?
Não.
54.QUAL A LOJA QUE ESCOLHERIAS PARA GASTAR TODO O DINHEIRO DE UM CARTÃO DE CRÉDITO?
Que pergunta mais consumista.
55.O QUE COSTUMAS FAZER QUANDO ESTÁS ABORRECIDO ??
Fico calado e tento fechar os olhos.
56.QUE PALAVRAS OU FRASES COSTUMAS ESTAR SEMPRE A DIZER?
Bacana.
57.QUAL O CARRO DOS SEUS SONHOS?
Ford Maverick V8 1971 ou um Camaro 1972
58.CD? MEIAS? OU MÚSICA?
Música, definitivamente.
59.DIZ O NOME DA PESSOA DE QUEM ÉS AMIGO E QUE VIVE MAIS LONGE E ONDE VIVE?
Não sei onde é mais longe, mas tem o Leandro que agora está no Canadá, a Carol que está na França, a Maja que mora na Dinamarca, mas deve estar na França, o Carl que mora na Suécia, a Cecília que mora no Texas.
60.QUAL É A COISA QUE MAIS TE CHATEIA?
Errar no trabalho e ansiedade.
61. A MELHOR COISA QUE EXISTE?
Sexo! Top notch.
62. Q HS VAI P/ CAMA?
Por volta das 2h da manhã
64.O QUE DIRIAS A ALGUÉM, MAS NÃO TEM CORAGEM?
Esses seios são de verdade?
65.QUE HORAS SÃO?
1h05
66.DIZ UMA COISA BOA SOBRE A PESSOA QUE TE ENVIOU ESTE MAIL?
Bom, como eu roubei do Jesus, direi algumas palavras sobre ele: Faz um longo, longo tempo que não o vejo, espero que esteja bem e onde estiver cheio de saúde e feliz.
Isso aconteceu há exatos quatro anos --impressionante. Neles muita coisa mudou. Eu tinha acabado de entrar na faculdade... Enfim, o balanço de 2004 é que foi um ano foda, ano em que eu me mudei para o interior do Brasil, amadureci e cresci profissionalmente, mas nem assim perdi os meus amigos. Apesar de tudo isso, sinto falta daquela época de tocar com o Strike.
Será que a gente poderia marcar uma sinuquinha com cerveja a vontade?
Abaixo segue um questionário que o Jeez escreveu no GB em janeiro de 2002. Vou respondê-lo agora.
1.QUE HORAS SÃO?
00h47
2.QUE NOME APARECE NO B.I.?
Não entendi.
3.APELIDOS?
Sim, obrigado.
4.NÚMERO DE VELAS QUE APARECERAM NO
TEU ÚLTIMO BOLO DE ANOS?
24, mas não teve bolo.
5.DATA EM QUE COSTUMAS APAGAR ESSAS VELAS?
16.12
6.ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO?
Animais não tenho, só as minhas plantas.
7.ALTURA?
1,76m
8.COR DOS OLHOS?
Castanhos
09.ÓCULOS?
Sim.
10.PIERCINGS?
Um, nas tetas.
11.TATUAGENS?
Nopes, but I wish.
12.O QUANTO GOSTAS DO TEU TRABALHO?
Digamos, eu respiro trabalho
13.TERRA NATAL?
Atibaia, São Paulo
14.RESIDÊNCIA ATUAL?
Brasília
15.JÁ ESTIVESTE APAIXONADO(A)?
Hell Yeah
16.JÁ ESTIVESTE NA ÁFRICA?
Não, mas já quis fazer safari.
17.JÁ ESTIVESTE BÊBADO?
Algumas diversas vezes.
18.JÁ AMASTE ALGUÉM TANTO QUE POR ISSO TENHAS CHORADO?
Porra!!
19.JÁ ESTIVESTE NUM ACIDENTE DE AUTÓMOVEL?
Sim, sim.
20.SALADA COM OU SEM CEBOLA?
Odeio cebola.
21. 2 PORTAS OU 4 PORTAS?
Duas portas.
22.SPRITE OU 7UP?
None.
23.COCA-COLA OU PEPSI?
Coca.
24.SUCO DE LARANJA OU DE BANANAS?
Naranja
25.CAFÉ SIMPLES OU COM NATAS?
Simples.
26.COBERTOR OU EDREDOM?
Edredom
27. Preferes deixar ou SERES DEIXADO?
Sei lá, deixar. É menos dolorido.
28.SALADA QUE GOSTAS MAIS?
Alface com azeite e legumes cozidos por cima com queijo muzzarela
29.COR DAS MEIAS?
Pretas
30.NÚMERO PREFERIDO?
7
31.POR QUÊ?
Porque era o número da camisa do Edmundo no Palmeiras quando fomos bi paulista e bi brasileiro. E porque ele é um puta craque. E até hoje eu tenho a minha camisa 7 do Palmeiras autografada por ele.
32.ZONAS EM QUE GOSTAS DE SER BEIJADO ?
Todas.
33. FRASE DE UM FILME:
"Ah Venice" - Indiana Jones and the Last Crusade.
34. Musicas PREFERIDAS NO MOMENTO?
Rival Schools - So Down On, Samiam - Full On, Millencolin - Trendy Winds, Boy Sets Fire - Loser of the Year Award, Bodyjar - One in a Million, Incubus - Pardon Me, Gorilla Biscuits - Stand Still.
35.PROGRAMA DE TELEVISÃO?
Mythbusters, Rides, Friends, Seinfeld, Just for Laughs, West Wing.
36. Prefere dar ou receber ?
What the FUCK!!!!!
37.JÁ NADASTE NÚ NO MAR OU NA PISCINA?
Hell Yeah and it feels GREAT.
38.RESTAURANTE PREFERIDO?
O restaurante espanhol/argentino na 306 N.
39.FLORES PREFERIDAS?
Lírios.
40.DISCIPLINA MENOS INTERESSANTE?
Não estou mais na faculdade, mas quando estava era Planejamento Gráfico e na escola eu não gostava de Português.
41.BEBIDA ALCOÓLICA?
Cerveza.
42.ESPORTE PARA VER NA TV?
Futebol, caralho.
43.GELADO?
Ã?
44.ANIMAL PREFERIDO?
Cachorro, labrador.
45.PERSONAGEM DA VILA SÉSAMO?
Pode ser desenho animado? Caverna do Dragão.
46.DISNEY OU WARNER B?
Warner, apesar de a Disney estar fazendo uns desenhos bem locos.
47.RESTAURANTE DE FAST-FOOD?
Ok.
48.QUANDO FOI A ÚLTIMA VISITA AO HOSPITAL?
Nem me lembro.
49.QUE NOME TINHA O TEU BONECO(a) FAVORITO NA INFÂNCIA?
He-man.
50.QUANTAS VEZES TIVESTE DE REPETIR O EXAME DE CONDUÇÃO?
Três.
51.COMO TE VÊS DAQUI A 10 ANOS?
Chefe de redação, casado, com filhas correndo pela minha casa.
52.QUAL FOI A ÚLTIMA PESSOA DE QUEM RECEBESTE UM MAIL?
Da Criz.
53.JÁ FOSTE CONDENADO POR ALGUM CRIME?
Não.
54.QUAL A LOJA QUE ESCOLHERIAS PARA GASTAR TODO O DINHEIRO DE UM CARTÃO DE CRÉDITO?
Que pergunta mais consumista.
55.O QUE COSTUMAS FAZER QUANDO ESTÁS ABORRECIDO ??
Fico calado e tento fechar os olhos.
56.QUE PALAVRAS OU FRASES COSTUMAS ESTAR SEMPRE A DIZER?
Bacana.
57.QUAL O CARRO DOS SEUS SONHOS?
Ford Maverick V8 1971 ou um Camaro 1972
58.CD? MEIAS? OU MÚSICA?
Música, definitivamente.
59.DIZ O NOME DA PESSOA DE QUEM ÉS AMIGO E QUE VIVE MAIS LONGE E ONDE VIVE?
Não sei onde é mais longe, mas tem o Leandro que agora está no Canadá, a Carol que está na França, a Maja que mora na Dinamarca, mas deve estar na França, o Carl que mora na Suécia, a Cecília que mora no Texas.
60.QUAL É A COISA QUE MAIS TE CHATEIA?
Errar no trabalho e ansiedade.
61. A MELHOR COISA QUE EXISTE?
Sexo! Top notch.
62. Q HS VAI P/ CAMA?
Por volta das 2h da manhã
64.O QUE DIRIAS A ALGUÉM, MAS NÃO TEM CORAGEM?
Esses seios são de verdade?
65.QUE HORAS SÃO?
1h05
66.DIZ UMA COISA BOA SOBRE A PESSOA QUE TE ENVIOU ESTE MAIL?
Bom, como eu roubei do Jesus, direi algumas palavras sobre ele: Faz um longo, longo tempo que não o vejo, espero que esteja bem e onde estiver cheio de saúde e feliz.
12.31.2004
Uma música para temperar o clima de final de ano
Relive the Magic...Bring the Magic Home
So you run away
Told you all these things
and yet you couldn't stay
Wouldn't even stop to give the time of day
And everything I said won't make these things okay
Cause all I have to say is
Girl you mean
so much to me
I wish that I
could make you see
The way you wanted me to be
Is just as easy as 1-2-3
Across the world
so far away
I knew the words to make you stay
Of course it's what I didn't say
Still I knew the words to make you stay
You smile at me
and wave to me
I know exactly where and what I want to be
And if I wait for this
Relive the Magic...Bring the Magic Home
So you run away
Told you all these things
and yet you couldn't stay
Wouldn't even stop to give the time of day
And everything I said won't make these things okay
Cause all I have to say is
Girl you mean
so much to me
I wish that I
could make you see
The way you wanted me to be
Is just as easy as 1-2-3
Across the world
so far away
I knew the words to make you stay
Of course it's what I didn't say
Still I knew the words to make you stay
You smile at me
and wave to me
I know exactly where and what I want to be
And if I wait for this
Estava eu às 3h28 da manhã de quinta-feira relendo a peça que escrevi "Faltou um Elvis no nosso Rock n Roll" e percebi que a solução que dei para a conclusão do texto é descabida, está totalmente fora do eixo da trama. Parece que foi um final cozinhado para fazer sentido com a totalidade da peça. Não gostei. Nos próximos dias tentarei escrever novamente a conclusão, espero que não leve muito tempo.
Que se esclareça um ponto: Não podemos voltar atrás em algo que já foi declarado, portanto essa coisa de segunda chance não existe.
Que se esclareça um ponto: Não podemos voltar atrás em algo que já foi declarado, portanto essa coisa de segunda chance não existe.
12.29.2004
Para quem ainda duvidava da veracidade da teoria que ouvi de um taxista sobre mulheres de tornozelos grossos, segue um trecho do livro "As Ilhas da Corrente", de Ernest Hemingway.
"O diabo é que a única princesa com quem já tinha feito amor, além das princesas italianas, o que não valia, era uma moça sem atrativo nenhum, de tornozelos grossos e pernas discutíveis, mas que possuia bonita pele de nórdica, cabelos reluzentes bem escovados, e gostava de seu rosto, seus olhos, e dela mesma, e sua mão ficava muito bem na mão dele quando se debruçavam na amurada, ao longo do Canal de Suez, perto das luzes de Ismaília."
PS: E meu computador volta a funcionar!
"O diabo é que a única princesa com quem já tinha feito amor, além das princesas italianas, o que não valia, era uma moça sem atrativo nenhum, de tornozelos grossos e pernas discutíveis, mas que possuia bonita pele de nórdica, cabelos reluzentes bem escovados, e gostava de seu rosto, seus olhos, e dela mesma, e sua mão ficava muito bem na mão dele quando se debruçavam na amurada, ao longo do Canal de Suez, perto das luzes de Ismaília."
PS: E meu computador volta a funcionar!
12.24.2004
Nos melhores momentos da vida, tudo o que precisamos é de boa música como trilha sonora, o conforto da sua cidade natal e a expectativa de ouvir o som do oceano nos próximos dias.
Como diz a música do Buck-O-Nine: minha cidade, minha rua e a mente em paz. Skate na mochila, ao invés do reagge, meu vizinho ouve Iron Maiden, chaves na bermuda e uma cerveja gelada na mão.
Feliz Natal!
Como diz a música do Buck-O-Nine: minha cidade, minha rua e a mente em paz. Skate na mochila, ao invés do reagge, meu vizinho ouve Iron Maiden, chaves na bermuda e uma cerveja gelada na mão.
Feliz Natal!
12.21.2004
Cada vez mais tenho certeza que a vida é um feriado. ROCK!
Sometimes life can knock you down
Just gotta pick your ass up off the ground
Probably don't matter anyway
'Cause in the end it's gonna be ok
Because life's a holiday
Don't wanna go and work harder
Just to keep my head above water
Can't hear what teacher's trying to say
'Cause it makes no sense now anyway
And tomorrow's another day
And I just wanna play
'Cause I know that we'll be ok
'Cause Life's a holiday
Sometimes life can knock you down
Just gotta pick your ass up off the ground
Probably don't matter anyway
'Cause in the end it's gonna be ok
Because life's a holiday
Don't wanna go and work harder
Just to keep my head above water
Can't hear what teacher's trying to say
'Cause it makes no sense now anyway
And tomorrow's another day
And I just wanna play
'Cause I know that we'll be ok
'Cause Life's a holiday
12.20.2004
Trendy winds are blowing through my hair
the punk-elite are checking everything I wear
I'm tired of their endless whine, why can't they mind their own
cause what I am is what I will be
Don't need you or your crew
to tell me what to do
everyday when you try to waste my time
I waste a rhyme
sometimes I can't understand what's wrong
to all you suckers we dedicate this song
Millencolin é foda. Final de semana da beleza. Showzinho no domingo, churras de aniversário no sábado. Bêbaço sem noção!!!
Je suis vraiment fatigué e je veux dire "TAIS-TOI" a tout le monde. Je suis fâcher de ces gens là que me disent quoi faire.
the punk-elite are checking everything I wear
I'm tired of their endless whine, why can't they mind their own
cause what I am is what I will be
Don't need you or your crew
to tell me what to do
everyday when you try to waste my time
I waste a rhyme
sometimes I can't understand what's wrong
to all you suckers we dedicate this song
Millencolin é foda. Final de semana da beleza. Showzinho no domingo, churras de aniversário no sábado. Bêbaço sem noção!!!
Je suis vraiment fatigué e je veux dire "TAIS-TOI" a tout le monde. Je suis fâcher de ces gens là que me disent quoi faire.
12.15.2004
Pleasure is to be insane and ignorance is bliss. Um dia antes do meu aniversário, que puxa! VOU FAZER 24!!! TO VELHO PRA CARALHO, mas continuo um pestinha, como dizem meus colegas de trabalho. Como foi declarado pelo Quarteto Caralho Duro: Outra cerveja por favor!
Hoje vim trabalhar ouvindo uma música bacana do Rancid e me lembrou bons momentos de uns seis anos atrás. Não foi um outro dia ruim. O cansaço está desaparecendo. Ansioso para chegarem minhas folgas.
Who would've thought that the dreams come true?
And who would've thought I ended up with you?
And who would've thought what they said was true?
But it was and you are, light in darkness come through
Hoje vim trabalhar ouvindo uma música bacana do Rancid e me lembrou bons momentos de uns seis anos atrás. Não foi um outro dia ruim. O cansaço está desaparecendo. Ansioso para chegarem minhas folgas.
Who would've thought that the dreams come true?
And who would've thought I ended up with you?
And who would've thought what they said was true?
But it was and you are, light in darkness come through
12.13.2004
Puta que pariu! to de saco cheio de internet e invasões de privacidade. Eu ando sem paciência para muita coisa. E ando sem tempo para muita coisa também, e isso me entristece. Caralho, queria mandar todo mundo tomar no CU, no CU, entenderam, NO CU!!!! FILHOS DA PUTA!!!!!
Sick of people's ambition, sick of no life. I must have had a dream about you 'cause I woke up in the worst of moods and when I looked at the clock my day was already ruined. It seems my day's always ruined. FUCK THIS SHIT!
Sick of people's ambition, sick of no life. I must have had a dream about you 'cause I woke up in the worst of moods and when I looked at the clock my day was already ruined. It seems my day's always ruined. FUCK THIS SHIT!
12.05.2004
Caralho, estar em São Paulo é muito bom. Ter amigos que te entendem, que não te julgam e que querem beber simplesmente porque a cerveja ainda não acabou. Puta que pariu isso é muito foda. Show do Pennywise foi indescritível. Eu estou um pouquinho blé agora, 4h30 da manhã de sábado para domingo, mas é porque eu sou idiota. Eu só estou sentido falta de uma pequena coisa. O bom é saber que o rock não morre, ele prefere cutucar nosso coração para reiterar sua presença. I didn´t wish to be in any other place so I´ll rock my head out here until it last. Never let us go!
11.29.2004
Ainda não é a última hora do último dia de trabalho. Aliás, a semana está somente começando. Mas o tempo passa muito rápido, quando a gente olha para trás, 10 anos se foram. Tem um ditado que diz: "o tempo passa num piscar de olhos, então nunca feche os olhos". Às vezes é difícil, ainda mais quando uma semana é bastante cansativa. Ainda bem que deu para descansar bastante no final de semana. Odeio ficar de ressaca, ODEIO.
Vai um Less Than Jake
"you can't second guess how to live your life"
All these years have been way too short
to be spent on some factory floor like me
I never went back again
I never looked back again
And he said
So when ambition turns into competition
I'll never be the better man
It's the last hour of the last day
don't fall so far behind now
you'll be another nameless face
Competitivo, talvez. Ambicioso mais ainda.
Vai um Less Than Jake
"you can't second guess how to live your life"
All these years have been way too short
to be spent on some factory floor like me
I never went back again
I never looked back again
And he said
So when ambition turns into competition
I'll never be the better man
It's the last hour of the last day
don't fall so far behind now
you'll be another nameless face
Competitivo, talvez. Ambicioso mais ainda.
11.23.2004
São 3h36 da manhã. Estou trabalhando, escrevendo matéria sobre a reforma ministerial que está sendo desenhada pelo presidente Lula. O sono apareceu, morreu e agora voltou muito saudável. Apesar de cansativas, as articulações políticas para a renovação na Esplanada dos Ministérios estão me deixando mais escolado para tratar de uma negociação política tão grandiosa. Dessa vez não foi um churrasco na casa do ministro da Previdência com a bancada de senadores do PMDB, foi um encontro na residência oficial da Presidência da República na Granja do Torto com os 17 ministros petistas do governo. Enfim, já disse que estou cansado? Ainda bem que vai começar o festival de cinema aqui, né?
Ah, e quero continuar tendo certeza de que sou brash and hopeful.
Ah, e quero continuar tendo certeza de que sou brash and hopeful.
11.20.2004
Muito bem, são 4h08 da madrugada de sábado. Não estou bêbado, aliás, mais sóbrio impossível. Acabei de enviar uma matéria para edição sobre o jantar entre o presidente Lula e a bancada do PMDB no Senado. O jantar, que na verdade foi um churrasco na residência do ministro da Previdência, Amir Lando, terminou lá pelas 2 e tanto da manhã. Estou absurdamente casando, comecei a trabalhar às 11h da manhã de sexta-feira. Achei que seria um dia tranquilo, enganei-me, infelizmente.
Apesar de passar a vida esperando em portarias, consegui me divertir e tive a chance até de experimentar a carne do churrasco.
Bom, acho que é isso, melhor dormir cedo do que tarde, não é? Não tenho hora para acordar, portanto evitem de me ligar. Tentarei sonhar com qualquer coisa menos crise na base aliada e no PMDB. Nunca é demais repetir, o rock não dá trégua.
Apesar de passar a vida esperando em portarias, consegui me divertir e tive a chance até de experimentar a carne do churrasco.
Bom, acho que é isso, melhor dormir cedo do que tarde, não é? Não tenho hora para acordar, portanto evitem de me ligar. Tentarei sonhar com qualquer coisa menos crise na base aliada e no PMDB. Nunca é demais repetir, o rock não dá trégua.
11.17.2004
Tô de saco cheio, muito de saco cheio. Não estou de bode, porque estar de bode significa ultrapassar os limites do tédio. Não, estou de saco cheio, cansado, puto da vida, nervoso e com dor no estômago. Cara, essas variações ridículas de humor são impossíveis de se entender. É, no mínimo, esdrúxulo uma pessoa não ter consistência alguma do momento de sua vida. E isso me faz pensar se vale a pena o mínimo de esforço que tenho feito ultimamente. Certas coisas definitivamente não valem a pestana contraída. Eu quero tomar uma cerveja e ficar tranquilo. E também tô com mó saudade de São Paulo e dos meus trutas e da minha família e de sair na Vila pra tomar uma cerva com o Marião, encontrar o Hamiltão, ligar pro Cássio pra contar as merdas da noite anterior, fazer um som entre amigos, ir no Fanra assistir a um show da banda do Alan, dar um churrasco em casa e ter todos os meus amigos ao meu lado, fazer planos profissionais com o Tche que nunca dão certo, ligar pro Fernando chamando ele pra uma balada e ouvir "não dá, to no escritório ainda", jogar uma sinucarias com o Léo, o Tito e o Mobi. What the hell mood swings just make me fucking sad. QUE MERDA, VIU.
11.15.2004
Rivalidade
Não muito egoísta
Tampouco altivo
Não muito atento
Muito menos distraído
Não muito emocionante
Nem mais entediante
Simples rotina
Horas casadas
Metódico, ordenado, programático, pragmático, realista,
Menos objetivo.
Não muito sensível
Tampouco sem alma
Não muito viceral
Muito menos superficial
Não muito frio
Nem menos vibrante
Complexa pauta diária
Que avança em pequenos momentos
Desordenado, desregrado, desorganizado, desmedido
Menos subjetivo.
Só um pouco sentimental
Só um pouco, o suficiente
Só um pouco insípido.
Não muito egoísta
Tampouco altivo
Não muito atento
Muito menos distraído
Não muito emocionante
Nem mais entediante
Simples rotina
Horas casadas
Metódico, ordenado, programático, pragmático, realista,
Menos objetivo.
Não muito sensível
Tampouco sem alma
Não muito viceral
Muito menos superficial
Não muito frio
Nem menos vibrante
Complexa pauta diária
Que avança em pequenos momentos
Desordenado, desregrado, desorganizado, desmedido
Menos subjetivo.
Só um pouco sentimental
Só um pouco, o suficiente
Só um pouco insípido.
11.13.2004
11.08.2004
Ativismo
Retórica dos loucos
Um simulacro mal cuidado.
Qual pensamento?
Qual ideologia?
Qual humanidade?
A eternidade cronológica
As palavras secas --páginas de inverno.
Qual movimento?
Qual apatia?
Qual artificialidade?
Revolução inerte, prussiana,
A mudança estática, imóvel.
Qual desenvolvimento?
Qual filosofia?
Qual inventividade?
A cooptação da estética
E o fascínio pelo poder.
A imaginação perdeu-se
E conhecimento interrompeu-se:
Estupidez das belas palavras.
Qual felicidade?
Retórica dos loucos
Um simulacro mal cuidado.
Qual pensamento?
Qual ideologia?
Qual humanidade?
A eternidade cronológica
As palavras secas --páginas de inverno.
Qual movimento?
Qual apatia?
Qual artificialidade?
Revolução inerte, prussiana,
A mudança estática, imóvel.
Qual desenvolvimento?
Qual filosofia?
Qual inventividade?
A cooptação da estética
E o fascínio pelo poder.
A imaginação perdeu-se
E conhecimento interrompeu-se:
Estupidez das belas palavras.
Qual felicidade?
Subscrever:
Mensagens (Atom)